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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A COMPULSÃO SISTEMÁTICA

“A Doação Sistemática não se deveria tornar Compulsão Sistemática. É a oferta voluntária que é aceitável a Deus. A verdadeira Beneficência Cristã brota do princípio do amor agradecido. Não pode existir amor a Cristo, sem amor correspondente para com aqueles por cuja redenção Ele veio ao mundo” Testemunhos Seletos – Volume 1, pág. 375.


Convenhamos, é necessário jactanciar-me desta declaração, simplesmente porque sua autoria é atribuída a Irmã White, e a partir disto, usá-la como um tacape, com a finalidade de calar a boca daqueles que discordam de minha visão sobre as finanças na causa de Deus, ou então, simplesmente, a minha vibrante alegria deve originar-se no fato de que os princípios delineados na afirmação acima se encontram integralmente de acordo com os ditames da Bíblia?

É maravilhoso quando confiamos inteiramente na palavra de Deus e não elevamos nenhum ser humano a categoria de “semideus”, mesmo que este tenha tido o privilégio de haver sido um instrumento da revelação da mensagem do verdadeiro Deus.

A Bíblia atribui-se a dupla função de uma faca de dois gumes, isto é, em nossa simplória avaliação significa que, apesar de ter se originado na fonte do bem, misericórdia e justiça, a palavra de Deus pode ser usada, tanto para a edificação, quanto para a destruição, logo compete a nós, crentes, termos certa familiaridade com os seus princípios e objetivos, e buscarmos de Deus o dom do discernimento, pois “Nem todo o que me diz Senhor, Senhor entrará no Reino dos céus,...” Mateus 7:21.

Um exemplo clássico de má utilização das Escrituras é “Malaquias 3:10”, principalmente pelos crentes da nova aliança, para os quais da mordomia que se praticava nos dias de Malaquias somente se aproveitam os princípios e não a forma de como era aplicada. Se aqueles que se utilizam deste versículo com a finalidade de persuadir as pessoas a abarrotarem os cofres de suas instituições religiosas, com o suado e honesto ganho salarial dos pobres trabalhadores, lembrassem de avaliar que nas providências de Deus preconizadas no verso 11 de Malaquias 3 “Por vossa causa repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos exércitos”, com certeza perceberiam, que tudo aqui está, exclusivamente, vinculado às pessoas proprietária de terras, pois se assim não o fosse Deus haveria de ter dito também: “Por vossa causa repreenderei os vossos patrões, para que não aviltem os vossos salários, todas as gratificações e horas extras vos sejam multiplicadas, e jamais experimentarás o desemprego“.

No contexto do capitulo 3 de Malaquias, o roubo era praticado por toda a nação, isto é, tanto os proprietários de terras em Canaã estavam se omitindo ao recolhimento de seus dízimos, quanto os levitas, os quais estavam administrando de forma fraudulenta, tudo aquilo que recebiam de alguns poucos produtores rurais.

Quem realmente estava sendo penalizado com aquela situação, senão, somente, as viúvas, os órfãos, os pobres e estrangeiros, os quais dependiam do fiel cumprimento das diretrizes preconizadas nas instruções Divinas dos dízimos e ofertas, se as mesmas fossem integralmente cumpridas pelos responsáveis pela administração financeira. Logo era destes desvalidos de quem todos estavam roubando, pelo que Deus tomando-lhes as dores, proferiu aquela inquietadora pergunta: Roubará o homem a Deus?


Heráclito Fernandes da Mota

2 comentários:

  1. Meu amigo Heráclito de Jampa!De Jamapa por que o de Éfeso já morreu há muito! Quero aproveitar este tema e indagar algo que me veio a mente no estudo da lição sobre Balaão!! Pergunto ,como Balão era profeta de Deus? Quem o colocou em tal posição? Como é mencionado que o anjo falou com ele _ V.9 " quem são estes homens?" Qual foi a autoridade de Balaão? que idade ela provavelmente tinha? Como o povo de Israel o considerou ? Por que ele não falou diretamente com Moisés? Heráclito o caso de Balão sempre me intrigou,pois da a entender que todos aqueles povos conheciam algo sobre o Deus eterno mas envoltos em seus pecados perderam e continuaram a perder a percepção da presença e da vontade de Deus.Portanto concluo que a chamada" medida da maldade do cananeus" estava sendo enchida e a misericórdia de Deus estava alcançando o limite! Certo esta o Apostolo Paulo quando diz : " O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males" E somos advertidos a sermos cuidadosos! Existe sim algumas ocasiões onde é claro a compulsão!! E A barganha por mais negada que seja é percebida! Mas continuo a devolver o dízimo de modo equlibrado, sem me deixar levar pelos apelos do tipo -sacrifício é meio de alcançar bençãos!Deus já nos abençoou e damos por isso!
    Um abraço
    Jamaci

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  2. Essa discussão sobre o dízimo tornou-se tão insólita que as pessoas não se ateem ao que Deus realmente deseja: Pessoas generosas, sem a vontade de querer receber algo (bençãos) em troca.

    Em todas as denominações religiosas os que "dão" o fazem com a intenção de serem abençoados.

    Por esta razão os lideres que não são "bobos, nem nada" apelam, e este é o verdadeiro sentido:apelação mesmo, no sentido pejorativo, pois sabem que o povo coagido vai dar.

    Gostaria de ver se a Igreja não fizesse "apelos", não realizasse "semanas de mordomia", não fizesse publicações sobre o assunto, quanto arrecadaria.

    Evidentemente, o que se arrecadaria seria de fato resultado natural de agradecimento pelas bençãos alcançadas, e prova de fidelidade para com Deus.

    Marcos

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