ACESSE

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VEJA NOSSA WEBTV ADVENTISTA BEREANA DO 7º DIA DO VALE DO SÃO FRANCISCO

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A MENSAGEM OU O MENSAGEIRO... QUEM DEVE SER EXALTADO?

“Nenhuma lágrima é derramada sem que Deus saiba. Não há sorriso que Ele não perceba. Se tão somente acreditássemos nisso completamente, todas as ansiedades inúteis desapareceriam”. (*)


Tenho o privilégio de desfrutar a amizade de um jovem de Deus que sempre me remetia, diariamente, via celular, um versículo bíblico para meditação. Recentemente, alem do texto da Palavra de Deus enviou-me, também, a mensagem acima em destaque.

Fiz questão de extrair as iniciais do autor e o nome do livro onde estão escritas tais palavras, no final revelá-los-ei, isto faço não em desmerecimento ao livro e muito menos ao autor, mas para realçar aquilo que já disse em publico e tal jovem ouviu, isto é, em minha experiência com Cristo aprendi a discernir o valor de uma mensagem quando a mesma guarda coerência com a Palavra de Deus, e jamais exaltar a mensagem tendo em vista a origem de sua autoria seja atribuída à determinada pessoa, mesmo que se creia ser esta pessoa possuidora de dons de Deus.

Alguns adventistas chegam a considerar as mensagens atribuídas ao “espírito de profecia” como tão sagrado quanto a Palavra de Deus, e às vezes, muito mais esclarecedor que a própria revelação bíblica, pois já ouvi de muitos que em certos relatos bíblico a mensagem somente lhes ficou plenamente clara com a leitura paralela de mensagem do dito “espírito de profecia”.

Mesmo quando freqüentava a minha anterior igreja não aceitei tais argumentos e certa vez ao ser indagado por certo líder (presidente da Missão Nordeste) se cria nas revelações atribuídas a tal espírito de profecia respondi-lhe: “aceito tudo o que estiver escrito, se, e somente se, houver harmonia com a Bíblia”.

Sabemos, hoje, através dos meios de comunicação, e pela própria literatura denominacional, que, no mínimo há uma grande controvérsia sobre tal assunto. Pois, não se concebe que tais escritos sobre os quais se supõe manipulação de determinada organização com fins meramente econômicos, alem de antigas suspeitas de plagio, possa sua revelação ser exclusivamente atribuída a uma única pessoa, pois, se houve apropriação de escritos de terceiros, e ao que tudo indica ocorreu, mesmo assim temos que ao menos aceitar, caso exista coerência bíblica de tais escritos que a revelação de Deus manifestou-se na inspiração a outros escritores, os quais fora lesados em sua autoria e que o praticante de tal ato prejudicial ao patrimônio literário alheio responderá, certamente, no tribunal de Cristo.

Hoje minha visão sobre isto tem se ampliado consideravelmente, embora detentor de mais informações continuo a aceitar qualquer mensagem seja de quem quer que seja desde que passem pelo crivo das Sagradas Escrituras. Quanto ao texto em epigrafe, não percebo nenhuma discrepância para com a mensagem Bíblica, e não me interessa se foi plageo ou se foi manipulado por qualquer denominação, isto para mim é irrelevante, pois basta-me sua coerência com os oráculos sagrados.

Deus pode manifestar sua revelação pelo mais improvável dos instrumentos, como foi o caso de Balaão, e nem por isto iremos exaltar a santidade ou espiritualidade dos jumentos, muito menos desclassificar a mensagem devido ao mensageiro ou o seu comportamento. Aliais conta-se que a mensagem de determinada denominação religiosa chegou ao Brasil através de um alcoólatra que vendia os panfletos de estudos bíblicos para comprar “pinga”. E somente por isto devemos rejeitar completamente tal mensagem?

(*) (EGW – Caminho a Cristo).

Fraternalmente,

Heráclito Fernandes da Mota

domingo, 5 de dezembro de 2010

PROGRAMA SABÁTICO

Hoje (04/12/2010) tivemos um programa onde o nosso grande Deus e o Seu Amado Filho, foi exaltado.

O programa da manhã com a participação de uns 15 irmãos, teve início com o testemunho de alguns mostrando como Deus operou em salvações na vida deles, onde a atitude humana era totalmente ineficaz. Depois tivemos louvores e orações, terminando com o sermão do irmão Fábio Amaro.

A mensagem pregada foi baseada em Mateus 14:13-21 e 15:32-39 sobre a multiplicação dos pães. Todos que estiveram presentes se deleitaram e saíram regozijados em entender as lições espirituais que o Nosso Senhor quis ensinar com esse milagre. Infelizmente, muitos hoje usam esse sermão para pregar sobre bênçãos materiais, porém Cristo quer nos dar muito mais que isso. A lição que Cristo ensinou na prática e que infelizmente os discípulos não compreenderam vai muito além de bênçãos passageiras e temporais.

A tarde com a participação de mais de 20 irmãos, tivemos uma outra mensagem com base em Isaías 21:11-12. Uma mensagem profética onde ao compreendermos melhor pudemos perceber que se trata de um assunto que diz respeito aos dias atuais em especial a volta de Cristo.

Tivemos também a dedicação de uma criança, onde os pais e avós publicamente mostraram o zelo e desejo de educá-la nos caminhos de Cristo.

Conhecer e pregar Cristo e Ele crucificado, deve ser o dever de todo atalaia, pois como disse Cristo, a vida eterna é justamente conhecermos o Seu e nosso Pai celestial como único Deus verdadeiro e conhecermos também a Ele Cristo Jesus (João 17:3).

Terminamos o sábado com o batismo de 6 irmãos em Nome de Jesus, onde selaram mais uma vez um testemunho público de entrega ao nosso Senhor e salvador.

Aqui temos o testemunho de alguns irmãos:

“Muito construtiva espiritualmente, excelente.” Irmã Carmem.
“A mensagem foi ótima.” Irmão Manoel
“Era o que eu estava querendo e precisando ouvir.” Irmã Bernadete
“Adorei, foi além das expectativas.” Irmão Edemar
“Muito boa a mensagem, uma visão que não tinha percebido”. Irmã Angélica
“A muito tempo que não escutava um sermão tão edificante. Uma visão diferente da visão tradicional e pregada por muitos”. Irmão João
“Foi ótimo, busquei durante muito tempo até encontrar o batismo verdadeiro.” Irmão Rafael
“Gostei muito, muito gratificante. Cristo foi glorificado” Irmã Carem
“Que sermão, que mensagem, muito edificante. Estava precisando ouvir uma mensagem como essa.” Irmã Pérsida
“Ótimo. Excelente mensagem.” Irmão Heráclito

Que o Eterno Pai e Seu amado Filho, continue abençoando todos nós.

domingo, 14 de novembro de 2010

BATISMOS


Batismo é um rito de passagem, feito com água através da imersão, sobre todo aquele que crê que Jesus Cristo é o Seu Senhor e Salvador.

O Termo vem do grego “baptismo” e do latim “baptismus”. O batismo deve externar uma aliança com Deus, através de Jesus Cristo, representando uma realidade interior (I Pedro 3:21).

Apesar de encontrarmos na maioria das igrejas o batismo sendo realizado em “nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, o que vemos na realidade é a igreja apostólica batizando em “nome de Jesus”. Vejamos:

a) “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. (Atos 2:38 RA)

b) “...mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus.” (Atos 8:16 RA)

c) “E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo.” (Atos 10:48 RA)

d) “Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus.” (Atos 19:5 RA)

e) “E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele.” (Atos 22:16 RA)

f) “Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus...?” (Romanos 6:3 RA)

g) “Acaso, Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo?” (1 Coríntios 1:13 RA)

h) “...porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.” (Gálatas 3:27 RA)

Além de a Bíblia nos revelar tal verdade, temos também a nossa disposição as enciclopédias que também nos afirmam que os batismos eram realizados “em nome de Jesus”. Vejamos:

a) Enciclopédia Britânica: "A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século." - 11a Edição, Vol.3 - págs. 365-366. (em inglês)... "Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em nome de Jesus Cristo." - Volume 3 pág.82.

b) Enciclopédia da Religião - Canney: "A religião primitiva sempre batizava em nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2° Século." - pág. 53 (em inglês).

c) Nova Enciclopédia Internacional: "O termo "trindade" se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana." - Vol. 22 pág. 477 (em inglês).

d) Enciclopédia Da Religião - Hastings: "O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em nome do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada." - Vol.2 pág. 377-378-389.

Não queremos com esse pequeno artigo, criar novos conceitos ou levar as pessoas à dissensão dentro da igreja, mas sim enfatizar algo que a bíblia deixa margens para outra interpretação comumente aceita na maioria das igrejas, a qual baseada na Palavra de Deus e nos contextos aparenta ser a mais correta.

Todos somos discípulos de Jesus Cristo, então temos que ser batizados em nome de Jesus Cristo. Ser batizado no nome de uma trindade, como vimos não era uma prática da igreja primitiva (amenos biblicamente falando.

E o que dizer da ordem de Jesus em Mateus 28:19? (continuaremos no próximo artigo).

NOTA: No próximo dia 04/12/2010, estaremos realizando batismos em Nome de Jesus e você é o nosso convidado especial.

domingo, 7 de novembro de 2010

LAVAGEM CEREBRAL EM OITO PASSOS


QUALQUER SEMELHANÇA COM SUA DENOMINAÇÃO RELIGIOSA É MERA COINCIDÊNCIA

As principais características do controle de mente.

CONTROLE DE PENSAMENTO - Não é permitido ler material ou falar com pessoas que tenham idéias contrárias às do grupo. Em alguns casos, a vítima é geograficamente isolada da família e dos amigos.

HIERARQUIA RÍGIDA - São criados modos uniformizados de agir e pensar, desenvolvidos para parecer espontâneos. A vítima é convencida da autoridade absoluta e do caráter especial- às vezes, sobrenatural - do líder.

MUNDO DIVIDIDO - O mundo é dividido entre “bons”(o grupo) e “maus”(todo o resto). Não existe meio-termo. É preciso se policiar e ser policiado para agir de acordo com o padrão de comportamento “ideal”.

DELAÇÃO PREMIADA - Qualquer atitude errada, ainda que cometida em pensamento, deve ser reportada ao líder. Também se deve delatar os erros alheios. Isso acaba com o senso de privacidade e fortalece o líder.

VERDADE VERDADEIRA - O grupo explica o mundo com regras próprias, vistas como cientificamente verdadeiras e inquestionáveis. A vítima acredita que sua doutrina é a única que oferece respostas válidas.

CÓDIGO SECRETO - O grupo cria termos próprios para se referir à realidade, muitas vezes incompreensíveis para as pessoas de fora. Uma linguagem muito específica ajuda a controlar os pensamentos e as idéias.

MEU MUNDO E NADA MAIS - O grupo passa a ser a coisa mais importante - se bobear, a única. Nenhum compromisso, plano ou sonho fora daquele ambiente é justificável.

NINGUÉM SAI - A vítima se sente presa, pois não pode imaginar uma vida completa e feliz fora do grupo. Isso pode ser usado por políticos e militares para justificar execuções.

Fonte: Revista Superinteressante de março/2009, reportagem interessantíssima sobre a Lavagem Cerebral (pags 94-97).

CONTRIBUIÇÃO DO SITE: www.adventistas-bereanos.com.br

sábado, 18 de setembro de 2010

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO

GRUPO QUE SE REUNE NA CASA DO IRMÃO MONTENEGRO

Referente ao Mês de AGOSTO de 2010

FONTES DE AGOSTO R$ 162,05

Ofertas e Doações Voluntárias R$ 162,05

SALDO ANTERIOR DE VERBAS ADMINISTRATIVAS R$ 351,95

VERBAS ADMINISTRATIVAS R$ 53,48

Despesas com Energia R$ 64,08

TOTAIS - DESPESAS ADMINISTRATIVAS R$ 64,08

SALDO DE VERBAS ADMINISTRATIVAS R$ 341,34

SALDO ANTERIOR DE VERBAS EVANGELÍSTICAS R$ 351,95

VERBAS EVANGELÍSTICAS R$ 53,48

Despesas com Utensílio de Santaceia R$ 30,00

TOTAIS - DESPESAS EVANGELÍSTICAS R$ 30,00

SALDO DE VERBAS EVANGELÍSTICAS R$ 375,42

SALDO ANTERIOR DE VERBAS SOCIAIS R$ 362,61

VERBAS SOCIAIS R$ 55,10

SALDO DE VERBAS SOCIAIS R$ 417,71

SALDO TOTAL DO MÊS R$ 1.134,47

OBS: Conforme decidido por unanimidade ficou determinado que 33% das entradas financeiras seriam destinadas a Verbas Administrativas, idem 33% para Verbas Evangelísticas e 34% para Verbas Sociais

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO

GRUPO QUE SE REUNE NA CASA DO IRMÃO MONTENEGRO

Referente ao Mês de Julho de 2010

FONTES DE JULHO R$ 1.066,50

SALDO ANTERIOR R$ 1.000,00

Ofertas e Doações Voluntárias R$ 66,50

VERBAS ADMINISTRATIVAS R$ 351,95

SALDO R$ 351,95

VERBAS EVANGELÍSTICAS R$ 351,95

SALDO R$ 351,95

VERBAS SOCIAIS R$ 362,61

SALDO R$ 362,61

SALDO DO MÊS R$ 1.066,50


OBS: Conforme decidido por unanimidade ficou determinado que 33% das entradas financeiras seriam destinadas a Verbas Administrativas, idem 33% para Verbas Evangelisticas e 34% para Verbas Sociais

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

SEM PRECONCEITO


Tal como aconteceu quando denunciamos faz cerca de um ano, daqui uns dias tiram os anúncios da Internet e em pouco tempo o ciclo recomeça outra vez.
Não existe um princípio de autoridade, porque todos
tem culpa em cartório !
No sábado 11 de setembro se adora Brahma, Vedas e Shiva, em hospital Adventistas !
Curso de Yoga no hospital Adventista a 15 minutos da Conferência Geral !

10:30 de sábado, justamente quando começa o culto na Sligo Church, logo do outro lado da praça, menos de 100 metros, onde se adora a Trindade da Igreja Católica.

http://www.adventisthealthcare.com Yoga para principiantes - curso dia 11 de setembro.

EXTRAÍDO DO: http://www.adventistas.ws/

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

RESPOSTA AO IRMÃO MARCELO

PREZADOS VISITANTES DO BLOG.

INFELIZMENTE PUBLICAMOS UMA RESPOSTA DO IR. ELPÍDIO AO IR. MARCELO SEM PERCEBERMOS QUE A MESMA FAZIA PARTE DE UMA LONGA E INTERMINAVEL QUERELA, E DEIXAMOS DE PUBLICAR OS QUESTIONAMENTOS ANTERIORES. COMO NÃO É DE NOSSO INTERESSE ABORDARMOS ASSUNTOS EM QUE AS PARTES NÃO CHEGAM A UM CONCENSO.
QUEREMOS NOS DESCULPAR PELA NOSSA FALHA, COISA QUE JÁ MANIFESTAMOS DIRETAMENTE AO IRMÃO MARCELO.

FRATERNALMENTE,

Heráclito Fernandes da Mota

sábado, 17 de julho de 2010

O Senhor Jesus Cristo

Cristo é o agente de Deus na criação de todas as coisas. A bíblia diz com clareza que Deus criou todas as coisas por *intermédio* de Cristo. ( Cristo é coparticipante com Deus na criação e manutenção de todas as coisas, mas o Criador, o Pai, é o que lhe dá poder para sustentar e criar todas as coisas, Hb. 1:3; Mat. 28:18)

João 1:3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.

Atos 2:22 Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis;

João 14:10 Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras.

Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele;

A bíblia diz que Jesus é o UNIGÊNITO de Deus. Isto significa, único gerado.

1 João 5:1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido

Hebreus 5:5 Assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei;

Cristo foi gerado por Deus, antes que todas as demais coisas fossem criadas. Deus o Pai, gerou um Filho e depois, por intermédio deste filho, Deus criou todas as demais coisas.

João 8:28 Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do Homem, então, sabereis que EU SOU e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou.

João 14:10 Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras.

Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele;

Mateus 28:18 Então Jesus chegou perto deles e disse: Deus me deu todo o poder no céu e na terra.

Fonte: Reflexões Presentes

domingo, 11 de julho de 2010

CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS

Certa vez conversando com um "bereano” (*) pude sentir a dificuldade que o mesmo enfrentava no relacionamento pessoal de seu grupo, mais especificamente com respeito à liturgia do culto, uma vez que alguns preferiam algo totalmente diferente de sua igreja anterior, enquanto que outros achavam não ser embaraçoso para o grupo manter algumas práticas litúrgicas de sua antiga igreja.

Naquele tempo eu ainda freqüentava a IASD, embora tivesse o ardente desejo de freqüentar um grupo de bereanos aqui em João Pessoa, e, pessoalmente, achava que tal comportamento era inconcebível para pessoas que se propõem a seguir estritamente as diretrizes da palavra de Deus, inclusive, sendo compelido a rejeitar a doutrina da Trindade e "Dízimos" e manterem-se afastados de quaisquer doutrinas extrabiblica.

É certo que quando iniciamos uma nova fé, é nosso desejo desvincular-nos, totalmente, dos ensinamentos antigos, os quais pareciam-nos verdadeiros e irreprováveis. Partindo-se desta premissa é bastante compreensível o comportamento de alguns "bereanos" que querem a qualquer custo modificarem as práticas litúrgicas e administrativas que guardam algumas semelhanças com as que tiveram como costume e pratica na IASD.

Graças a Deus os bereanos de João Pessoa não têm enfrentado tais dificuldades, mas o nosso "calcanhar de Aquiles" tem sido as relações interpessoais, onde, por coisas tão pequeninas e banais, alguns, tais crianças, tem ficado "emburrados" ao ponto de abandonarem a freqüência as reuniões do grupo.

Em principio isto nos pareceu bastante problemático e causou-nos uma tremenda decepção, mas ao examinarmos a bíblia verificamos que problemas, até certo ponto semelhantes foram enfrentados pela igreja apostólica, no episódio de Paulo e Barnabé, e vimos como Deus inspirou aos apóstolos a solucionarem tal dificuldade, sem que com isto expusesse a igreja com quem estava à razão e quem era o culpado de tal discórdia.

Tendo por base o exemplo das escrituras, passamos a tratar tais impasses com a mesma disposição bíblica, isto é, não perdemos tempo apurando as responsabilidades, mas aproveitamos a situação para que o nome e a causa de nosso Deus fossem glorificados, isto é, estabelecendo novos grupos nas casas dos irmãos que estavam se ausentando das reuniões, e, ao invés de dois grupos, temos, atualmente, quatro.

Recentemente tive dificuldade em relacionar-me, via internet, com determinado grupo de bereanos de outro Estado do Brasil, tendo em vista que o líder de tal grupo sugeria, e, ate certo ponto, queria me constranger a não relacionar-me com outras comunidades de leigos, uma vez que os tais não comungavam com o seu credo doutrinário, o qual era por ele considerado como a verdade básica, isto é, para ele, tais pessoas haviam perdido a fé na doutrina do santuário, não alimentavam mais segurança nos escritos da Irmã White, etc. etc., a tal ponto de querer me fazer crer que tais pessoas não poderiam ser consideradas como irmãos.

A palavra de nosso Deus nos aconselha a vivermos em paz com todos, e alem do mais, para mim ser irmãos é ser filho do mesmo pai, e não comungarmos com os mesmos pontos doutrinários. E, tendo em vista que todos foram criados por Deus, e Ele é Pai de todos não tenho nenhuma dificuldade de no fundo de meu coração considerar todo ser humano como meu irmão que seja ASD, Católico, Espírita, Incrédulo, ou bereano de quaisquer convicções doutrinária.

Atualmente nossa comunidade se beneficia dos dons de diversos grupos de irmãos bereanos, e só para exemplificarmos: utilizamos o hinário LOUVORES AO CRIADOR, adquirido através do Irmão Silas, dos ADVENSTISTAS HISTÓRICOS, e nossas LIÇÕES DA ESCOLA BÍBLICA são aquiridas da ICBA, e nossas orações tem sido para que Deus abençoe a todos os irmãos, pois o conselho do Senhor é no sentido de convivermos com as diferenças, uma vez que "cada um firme-se na sua fé" e "quem está em pé, tenha cuidado para que não caia"

(*) termo que utilizo para referir-me aos leigos adventistas que foram constrangidos a deixarem a instituição IASD para congregarem em grupos de adoradores do Deus Único

Fraternalmente,

Heráclito Fernandes da Mota

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A pomba, um emblema do próprio Cristo!

Normalmente, a pomba que desceu sobre Jesus no momento do Seu baptismo é compreendida como sendo um símbolo de Deus Espírito Santo, pressupostamente a 3ª pessoa da trindade. Será isto verdade?!



Está escrito:
“E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba.” Luc. 3:22.

Mas é interessante notar que Ellen White apresenta este símbolo, a pomba, como um emblema do próprio Cristo:
“Abrem-se os Céus, e sobre a cabeça do Salvador desce a forma da semelhança de uma pomba da mais pura luz – fiel emblema d’Ele, o manso e humilde.” Desejado de Todas as Nações, pág. 83. (cap.11, parágrafo 11).

“Uma luz divina iluminou o rosto do Salvador, e uma figura semelhante a uma pomba protegeu-o.” Idem, págs. 591,592 (cap. 74, parágrafo 26).

É curioso que na primeira frase, referente ao início do ministério de Cristo, Ellen White aplique este símbolo a Ele, quando está escrito que essa pomba surgiu no momento em Cristo foi ungido por Seu Pai, irradiando uma luz divina ao receber a efusão de Seu Espírito (Mat. 3:16). Por outro lado, na segunda frase, no contexto do Getsémani e da Sua prisão já no final do Seu ministério, uma luz iluminou Seu rosto e a pomba surge novamente, símbolos da Sua divindade. Que conclusão podemos tirar?

Se o Espírito Santo desceu sobre Cristo em forma corpórea como pomba, a qual a serva do Senhor diz ser um fiel emblema de Cristo, o manso e humilde (Mat. 11:29), então Cristo e o Espírito Santo serão a mesma pessoa?

"Limitado pela humanidade Cristo não poderia estar em todo lugar pessoalmente, consequentemente foi para a vantagem de todos eles juntos que Ele deveria deixá-los e ir para Seu Pai e enviar o Espírito Santo para ser Seu sucessor na terra. O Espírito Santo é Ele mesmo despido da personalidade da humanidade e independente dela. Ele representaria a Si mesmo como presente em todos os lugares pelo Seu Espírito Santo.” E.G. White, (Manuscript Releases Volume 14 (No's 1081-1135) MR No.1084. (Também se encontra no D.T.Nações, pág. 572, no cap. 73, parágrafo 27, mas mal traduzido do original em inglês)

O Espírito Santo é Jesus, mas livre da personalidade humana e independente dela. Essa pomba que pousou em Jesus, era símbolo da Sua própria divindade, da Sua filiação com o Pai, do Espírito do Pai, do Seu próprio Espírito. Desta forma, podemos compreender que o Espírito Santo não é uma 3ª pessoa ou ser, distintos do Pai e do Filho, e que de nenhuma maneira estamos autorizados, à luz da Bíblia, para falarmos em trindade, mas sim na divindade. O Espírito Santo é a própria vida de Cristo, o Seu alento, o Seu próprio carácter e natureza divinos:

“Antes de os discípulos poderem cumprir os seus deveres oficiais em relação com a igreja, Cristo soprou sobre eles o Seu Espírito. (…) O Espírito Santo é o sopro da vida espiritual na alma.” Desejado de todas as Nações, pág. 687 (cap. 84, parágrafo 9,10).

“Cristo dá-lhes o alento do Seu próprio Espírito, a vida da Sua própria vida.” Desejado de todas as Nações, pág. 708 (cap. 86, parágrafo 38).

"O emblema, em forma de pomba, que desceu sobre Jesus por ocasião de Seu batismo representa Sua amabilidade de caráter." Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 238 (Manuscrito 19, 1892).

Quero ainda deixar mais três versos da Bíblia que quanto a mim são bastante esclarecedores em relação a este tema:

(Palavras de Jesus aos discípulos:) "O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós." Jo. 14:17

A quem conheciam os discípulos? Quem habitava com eles?
Quem estaria com eles no futuro?

"Eis que eu estou convosco todos os dias até o fim do mundo." Mat. 28:20

Respondeu Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e faremos nele morada." Jo. 14: 23.

Que Jeová vos abençoe por meio de Seu Espírito!

FONTE: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/

sábado, 3 de abril de 2010

O ANTICRISTO - PARTE 1

O nosso objetivo, com esse pequeno artigo é mostrar a você, quem é ou o que é o anticristo.

Na bíblia essa palavra aparece nos seguintes versos:

"Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora." I João 2:18

"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho." I João 2:22

"E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo." I João 4:3

"Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo." 2 João 1:7

Resumindo os versos acima podemos dizer o seguinte:

a) o anticristo ainda vem.... mas muitos já estão sendo anticristo (na época de João)
b) o anticristo nega que Jesus é o Messias e também nega o Pai e o Filho
c) o anticristo nega que Jesus veio como homem (em carne) e que ele (o anticristo) já está no mundo (na época de João)

Anticristo significa "contra Cristo" ou "se opõe a Cristo". No sentido amplo podemos dizer que "muitos anticristo" tem surgido no mundo, pois, todo poder ou sistema ou governante que luta contra Cristo ou se opõe a Cristo é na verdade um anticristo.

Daniel fala de um poder que iria perseguir o povo de Deus, iria também mudar a lei de Deus e o tempo de festas religiosas. Vejamos o que esse poder iria fazer:

"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo." Daniel 7:25

Na Bíblia na Linguagem de Hoje está escrito da seguinte forma:

"Ele falará contra Deus e perseguirá o povo do Altíssimo Deus. Procurará mudar a Lei de Deus e os tempos das festas religiosas. O povo de Deus será dominado por ele durante três anos e meio." Daniel 7:25 na BLH

Por essa descrição do anticristo, podemos dizer que ele irá:

a) Falar contra Deus
b) Perseguir o povo de Deus
c) Mudar a Lei de Deus
d) Mudar os tempos de festas religiosas
e) O povo de Deus seria entregue a ele por um determinado tempo

O apóstolo Paulo falando do anticristo disse o seguinte:

"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus." 2 Tessalonicenses 2:3-4

Aqui o anticristo é descrito da seguinte forma:

a) homem do pecado
b) filho da perdição
c) se opõe a Deus
d) se opõe a adoração
e) se apresentará como sendo Deus

Diante desses versos, podemos entender que o anticristo, apesar de lutar contra Cristo, sem dúvidas ele tem um CARÁTER RELIGIOSO. Isso é muito interessante, pois muitos esperam o anticristo como sendo alguém ou algo não ligado a religião.

Mas poderia o anticristo, ser religioso? Poderia o anticristo usar a Bíblia e mesmo assim ser o anticristo?

Continuaremos na parte II

Deus abençoe a todos.

quarta-feira, 3 de março de 2010

O Pai, o Filho e o Espírito Santo

A teoria CATÓLICA da TRINDADE afirma que Deus é (são) 3 Pessoas. São elas: DEUS PAI, DEUS FILHO e DEUS ESPÍRITO SANTO...

Porém, medite nisto:

1) Se Deus são três Pessoas. Porque Deus não disse: “...diante de NÓS”?

“Então falou Deus todas estas palavras: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de MIM.” Êxodo 20:1-3

Pergunta para Reflexão: Qual o significado de “MIM”?

2) Deus é Uma ou mais Pessoas?

“Pois assim diz o SENHOR que criou os céus, ele é Deus; foi ele que formou a terra, e a fez, ele a estabeleceu; (...) Eu sou o SENHOR e não há outro.” Isaías 45:18

“...E não há outro Deus senão eu, Deus justo e salvador não há além de mim. Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus e não há outro.” Isaías 45:21-22.

“Vede agora que Eu Sou, Eu somente e não há outro Deus além de mim; eu faço morrer e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar da minha mão.” Deuteronômio 32:39

“...Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus.” Isaías 45:5

“...Há outro Deus além de mim?” Isaías 46:8.

“SENHOR, ninguém há como tu, e não há Deus fora de ti, conforme tudo o que ouvimos com os nossos ouvidos.” 1 Crônicas 17:20.

3) Para o apóstolo Paulo, Deus é um só? OU Deus são três?

“...e que não há outro Deus, senão um só.” I Coríntios 8:4

“Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, (...) e um só Senhor, Jesus Cristo...” – 1 Coríntios 8:6.

“Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos.” Efésios 4:6.

“... Deus é um só...” Romanos 3:30

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” 1 Timóteo 2:5.

“Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem.” Tiago 2:19

“...mas Deus é um só.” Gálatas 3:20

Pergunta para Reflexão: Qual o significado de “Deus é um só”? Um só significa uma só Pessoa ou três Pessoas?


4) Para o apóstolo Paulo, Deus é único?

“...ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo....” Romanos 16:27

“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.” I Timóteo 1:17

5) Para o Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus é único?

“Como podeis crer, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?” João 5:44.

“Respondeu-lhe Jesus: O principal de todos os mandamentos é: Ouve, ó Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.” Marcos 12:29. Ler o verso 32

“Ora, a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” - João 17:3.

Reflita: A vida eterna está em conhecermos o Pai, como “único Deus”? O que significa “ÚNICO”?

6) Quantos Deuses existem?

“Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos...” Efésios 4:6.

“Todavia, para nós há um só Deus, o Pai...” 1 Coríntios 8:6.

7) Para o Nosso Senhor Jesus Cristo, quem é Deus?

“Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo.” – João 6:27

“Disse-lhe Jesus: (...) vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” João 20:17

“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome.” Apocalipse 3:12

Pergunta para Reflexão: O que Deus é para Jesus? Deus e Pai?

POR QUE JESUS, O FILHO DE DEUS FOI CHAMADO E RECONHECIDO TAMBÉM COMO DEUS?

1) Jesus herdou um nome e levava o nome de Quem?

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6.

“E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus (é) conosco.” Mateus 1:23.

“E ele (Jesus) permanecerá, e apascentará ao povo na força do SENHOR, na excelência do nome do SENHOR seu Deus...” Miquéias 5:4 (ler o verso 2)

“Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.” Hebreus 1:4

2) Jesus tem um nome, acima de todo nome? Quem deu a Ele esse NOME?

“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome...” Filipenses 2:9

“...Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Enquanto eu estava com eles, eu os guardava no teu nome que me deste;...” João 17:11-12

3) O Filho de Deus foi chamado de Deus, por que Ele revelou e representou o Pai?

Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou. João 1:18 (versão Revista e Corrigida e versão de Jerusalém)

“Respondeu-lhe Jesus: (...) Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” João 14:9

4) Os judeus acusaram Jesus de quê? E qual foi a resposta de Jesus?

“Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.” João 10:33

“.... dizeis vós: Blasfemas; porque eu disse: Sou Filho de Deus?” João 10:36

NOTA: Jesus NUNCA disse que era Deus. Ele sempre afirmou que era o Filho de Deus! Jesus como Filho... HERDOU o nome de Deus...

“POIS, AINDA QUE HAJA TAMBÉM ALGUNS QUE SE CHAMEM DEUSES, QUER NO CÉU QUER NA TERRA (COMO HÁ MUITOS DEUSES E MUITOS SENHORES), TODAVIA PARA NÓS HÁ UM SÓ DEUS, O PAI, DE QUEM SÃO TODAS AS COISAS E PARA QUEM NÓS VIVEMOS; E UM SÓ SENHOR, JESUS CRISTO, PELO QUAL EXISTEM TODAS AS COISAS, E POR ELE NÓS TAMBÉM.” I CORÍNTIOS 8:5-6

NOTA: O termo hebraico Elohim, bem como o termo grego Theos, traduzido para Deus tem dois sentidos:

O primeiro destes é quando designa Deus o Pai. Aquele que governa e preside sobre todas as coisas no céu e na terra... Neste sentido as Escrituras afirmam que Elohim (Deus) é um só. Theos (Deus) é único, é o Todo-Poderoso! O Imortal. Aquele que nunca foi visto!

O outro sentido é quando o Deus único (o Pai) dá a outro ser, algum tipo de autoridade superior ou no céu ou sobre a terra entre os homens, ou autoridade para impor julgamento sobre outros homens, sendo dessa maneira, e nesse sentido considerado e chamado de (Elohim) Deus!

“...ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém.” – Judas 25

“... e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador,” Lucas 1:47 RA

“Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador,” 1 Timóteo 2:3 RA

9) O que Deus fez para nos salvar?

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – João 3:16


O Espírito Santo.... é o Espírito de Deus e/ou o Espírito de Cristo... Em outras palavras... O Espírito Santo... é a ONIPRESENÇA Deles... Tanto o Pai como o Filho são Santos... portanto... o Espírito Deles é um Espírito Santo... O Pai e o Filho, se fazem presentes em todo o Universo e em nossos corações... através dessa MISTERIOSA Onipresença... chamada ESPÍRITO SANTO.

FIQUEM TODOS NA PAZ DE CRISTO...

João Carvalho

sábado, 27 de fevereiro de 2010

UM HOMEM VESTIDO DE LINHO

"E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão direita e sua mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente..." Daniel 12:7


Aqui neste verso, encontramos um "homem vestido de linho", jurando por "aquele que vive eternamente". Mas não encontramos maiores detalhes a respeito de quem seria esse "homem vestido de linho".


Porém no capítulo 10 de Daniel, lemos o seguinte:


"E levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho, e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz. E o seu corpo como berilo, e o seu rosto como parecia um relâmpago, e os seus olhos como tochas de fogo, e os seus braços e pés brilhavam como bronze polido; e a voz de suas palavras era como a voz de uma multidão". Daniel 10:5-6.


Um detalhe importante é que esse homem de Daniel, está vestido com vestes sacerdotais, a vestimenta usual do sacerdote e a vestimenta especial do supremo sacerdote nas cerimônias do grande dia da expiação. (Levítico 16:4).


Séculos depois, João descreve um "homem" bem semelhante a de Daniel. Vejamos:


"E no meio dos sete castiçais, um semelhante ao filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cindo de ouro. E a sua cabeça e cabelos, eram brancos como lâ branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo, e os seus pés semelhante a latão reluzente, como se tivessem sido refinados em uma fornalha, e a sua voz como voz de muitas águas." Apocalipse 1:13-15.


Vejamos essa comparação:


DANIEL 10:5-6

a) homem vestido de linho

b) lombos cingidos de ouro

c) corpo como o berilo

d) seu rosto como relâmpago

e) seus olhos como tochas de fogo

f) os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido

g) voz das suas palavras era como a voz de uma multidão



APOCALIPSE 1:13-15

a) semelhante ao filho do homem

b) vestida até os pés com uma roupa comprida

c) cingidos pelos peitos com um cinco de ouro

d) cabeça e cabelos eram brancos

e) olhos como chamas de fogo

f) os seus pés semelhantes a latão reluzente

g) voz como voz de muitas águas (ver apocalipse 17:15)



No livro de apocalipse, esse homem é o próprio Jesus, o Filho de Deus (verso 18), mas no livro de Daniel, quem seria esse "homem vestido de linho"? Jesus ou um Anjo?


Embora no livro de Daniel, não encontramos maiores detalhes que caracterize esse "homem vestido de linho", de forma clara, como sendo o próprio Filho de Deus, se compararmos com a descrição do livro do Apocalipse, veremos que existe uma grande semelhança entre o "homem vestido de linho" e o Filho de Deus.

Esse "homem vestido de linho", aparece também em Ezequiel 9:2-3 e em 10:2 e 6 e em ambos os casos Ele recebe ordens do SENHOR, para uma tarefa especial.

É notório que Jesus sempre se colocou como Filho de Deus, submisso ao Seu Pai, fazendo sempre a vontade Dele. Em suas próprias palavras, encontramos sua submissão e respeito ao Seu Pai e Seu Deus, quando afirmou: "o Pai é maior do que Eu" João 14:28.

Em Daniel "o homem vestido de linho" jurou por "Aquele que vive eternamente". Esta mesma característica é realçada pelo apóstolo Paulo ao falar da destruição do pecado e da nova terra, onde se evidencia a submissão do Filho ao Pai.

"Então virá o fim, quando Ele (Cristo) entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo o domínio, e toda autoridade e poder. Porque convém que reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o mesmo Filho se sujeitará aquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos." I Coríntios 15:24-28

Diante disso cremos que o Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho do Deus Eterno e Único, sempre se revelou aos homens, porém o Seu Pai e Seu Deus nunca foi visto, pois, "ninguém jamais viu a Deus, o Filho unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou." João 1:18.

"Bendido seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo" (Efésios 1:3), para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele." (verso 17).

João Carvalho.





sábado, 6 de fevereiro de 2010

Quatro Mitos da Mordomia Equivocada

“Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes”. Atos 4:34

Foi na IASD que aprendi, teoricamente, que mordomia é salvar! Mas é na igreja cristã dos primeiros séculos que verificamos, maravilhados, a prática diária de uma mordomia que não somente promovia a salvação como também possibilitava a igreja de ser um instrumento de transformação da realidade sócio-econômica da comunidade de crentes.

O mais interessante é que do livro de Atos dos Apóstolos até ao Apocalipse, não encontramos nenhuma instrução ou prática da mordomia do Velho Testamento, não porque as antigas instruções financeiras dadas ao povo de Israel fossem imperfeitas ou não fossem divinamente inspiradas, mas tão somente porque as condições da Igreja a constitue de características e conjuntura sociais bastantes diferentes.

Em termos de mordomia como o instrumento idealizado por Deus para gerir as finanças de seu povo ou igreja, nós construímos muitos mitos nestes poucos anos de existência, e entre eles iremos enumerar apenas quatro:

O MITO DOS MODERNOS SACERDOTES/LEVITAS – Erroneamente queremos atribuir aos nossos pastores os direitos que possuíam os descendentes da tribo de Levi, no entanto esquecemos que os Levitas ao serem escolhidos por Deus para uma função religiosa especifica, foram destituídos de herança, o que não ocorreu com as demais tribos, isto é, hoje nossos pastores e líderes teriam que abdicares de privilegios e fazerem voto de absoluta pobreza.

O MITO DA DEDICAÇÃO EXCLUSIVA – Alguns tem por norma impedir os pastores de exercerem quaisquer outras atividades econômica para sua sobrevivência. Tendo este mito como verdadeiro teríamos de concluir que o Apóstolo Paulo, hoje, jamais seria um pastor, pois, como lide e evangelista da Igreja Apostólica, além de se ocupar com a pregação do evangelho, ele fabricava tendas para conseguir meios de sobrevivência, e não ser um parasita da religião.
O MITO DA SUPREMACIA NA COMPETÊNCIA – A maioria das organizações evangélicas não aceita os melhores profissionais, reconhecidamente da mesma fé, caso os mesmos não possuam graduação no teológico, isto é, qualquer cargo administrativo somente pode ser ocupado por pastores.

O MITO DA CENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA – O total de todos os dízimos e ofertas, arrecadados, acabam abarrotando os cofres da Sede da Instituição Religiosa, quando não vão parar nas contas particulares de seus líderes.

Diante deste quadro é fácil compreender a existência do corporativismo, nepotismo e demais injustiças, e aqueles que defendem a doutrina dos dízimos, como ainda valida, ou fazem por ignorância, ou tem algum parente que usufrui os privilégios oferecidos por tal sistema.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

COMO JESUS VENCEU O PECADO?


Sempre aprecio os bons artigos que são escritos pelos excelentes leigos e teólogos adventistas, os quais tratam das condições humanas em que Jesus venceu o pecado e conquistou nossa salvação.

Tenho aprendido e continuo aprendendo muito com o que já li e leio a respeito deste assunto, por isto venho formando minha própria conceitualização a respeito de tão profundo tema, pelo que gostaria de externá-la, porém desde já anseio respeitar, assim como é meu desejo conviver pacificamente com quaisquer outras opiniões, que venham a confrontar-se com as nossas considerações.

Sei que a bíblia é um livro espiritual, conseqüentemente teve sua origem através da revelação do Espírito do Deus Todo Poderoso e Soberano, por isso queremos, a priori, afirmar, baseado em nossa própria experiência espiritual, que nem sempre teremos o privilegio de descortinar todos os mistérios da Palavra Divina, não pela falta de transparência de nosso Deus, mas pela nossa condição finita a que ficamos sujeitos pela degradação provocada pelo pecado, a qual nos priva de absorvermos tudo que se originou na infinita mente de Deus, ou quem sabe, pode ser devido à falta de dedicação estudo e crescimento no conhecimento da Palavra, por isso foi necessário nosso Mestre assim se expressar: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”; João 16:12.

Conjuntura prevalecente antes do pecado

Para que possamos iniciar o aprendizado deste assunto, nos cabe fazer uma regressão ao tempo da criação humana, e consideramos os fatores e propósitos de Deus, existentes antes da entrada do pecado, bem como seus reflexos na natureza do ser humano, verificando, também, quais as providências de Deus para que a humanidade tivesse condições naturais para o enfrentamento das artimanhas do anjo rebelde.

Logo de inicio perceberemos a existência de alguns questionamentos inevitáveis, sobre os quais teremos que construir nossa compreensão pessoal, isto é:

a) Era o homem um ser imortal ou passível de morte?
b) A natureza humana era perceptível somente a Deus não podendo absorver influência de outro ser, ou seriam seus próprios desígnios (vontade, escolha, decisões etc) capazes de originarem-se independente de seu Criador?
c) Haveria a possibilidade do homem aprender sobre o mal, sem contaminar-se?

Era o homem um ser imortal ou passível de morte?

Creio que devem existir muitas ponderações sobre tal questionamento, embora possam parecer antagônicas, em muitos casos, é possível que elas reflitam apenas o anglo de observação daquele que opina, por isso o que pretendemos discorrer, refletirá unicamente aquilo que em nosso conceito intelectual, lógico e espiritual pudemos visualizar, não refletindo a palavra final, nem tão pouco a única verdade sobre o assunto, no entanto, com certeza, refletirá aquilo que, sinceramente, no momento, cremos.

Mesmo que não haja, nas Escrituras, palavras que de forma clara ou explicita nos informe sobre a condição humana antes do pecado, isto é, se era um ser passível de morte ou imortal quando saiu das mãos de seu Criador, com absoluta conclusão lógica, compreendemos que jamais poderia o ser humano ter existência independente e infinita, isto por dois motivos básicos:

PRIMEIRO - É visível, no desenrolar do relato de Gênesis, a possibilidade de separação da humanidade de sua única fonte de vida, o que conseqüentemente ocorreu com a entrada do pecado, embora houvesse no jardim do Éden a presença da arvore da vida, a qual lhe concedia os atributos de uma vida perene, parece-nos que ela não possuía o dom da imortalidade inerente em si, mas era, tão somente, um símbolo da necessidade da dependência de Deus, tanto é assim, que mesmo na terra restaurada, já com o raiar de um novo mundo, onde inexistirá o pecado, o sofrimento e a possibilidade de morte, inclusive, após a ressurreição dos salvos e conseqüentemente à imortalidade já definitivamente concedida, ainda assim, haverá, a presença de tal arvore. “Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos”. Apocalipse 22:1-2.

SEGUNDO - Se Deus criasse seres livres e imortais, com todas as prerrogativas que a liberdade oferece, estaria com isto colocando em CAOS a segurança de todo o universo, uma vez que caso a liberdade e a eternidade fossem atributos inerentes (próprios e inseparáveis) aos seres na criação, conseqüentemente não haveria a possibilidade de revogá-los, e existindo no atributo da liberdade a probabilidade de rebelar-se contra o seu Criador, com certeza, não haveria como Deus destruir os possíveis rebeldes, visto que eram imortais por natureza, isto é, tal situação fugiria ao controle do próprio Deus.

Tendo em vista estas considerações concluímos que o ser humano ao sair das mãos de Seu Criador era de uma natureza perfeita, isto é, nenhuma tendência tinha para pecar, mas que dependia exclusivamente de Deus para continuar vivendo, logo não possuía em si o dom da imortalidade, e embora seu destino ou futuro não fosse a morte, era ele um ser passível da morte, caso se separasse da fonte da vida: DEUS

A natureza humana era perceptível somente a Deus não podendo absorver influência de outro ser, ou seriam seus próprios desígnios (vontade, escolha, decisões etc) capazes de originarem-se independente de seu Criador?

Todo exame sobre a origem da discórdia de Satanás, a degradação do ser humano, ou a origem do pecado, inevitavelmente, está ligado ao dom da LIBERDADE ou do livre arbítrio, atributo este proveniente da essência de Deus, O AMOR.

Avaliando-se o fato de que um Deus de amor jamais criaria seres que Lhes fossem mecanicamente submissos, e considerando que seres livres teriam na liberdade a possibilidade de independência própria, haveremos de concordar que o homem não somente era perceptível as influencias Divinas, mas também poderia ser influenciado por outro ser, e, inclusive, poderia ter uma atitude própria independente do Criador, de forma que poderia, inclusive, ter se tornado o iniciador da rebelião, caso Satanás não tivesse pecado antes.

Diante destas observações concluiremos que ETERNIDADE e LIBERDADE, somente podem ser concomitantemente atribuídos a seres que, por experiência de fé, reconhecem sua ETERNA DEPENDÊNCIA ao seu Criador. Em outras palavras, a eternidade com liberdade somente subsistem, se submissas a SOBERANIA DIVINA

Haveria a possibilidade do homem aprender sobre o mal, sem contaminar-se?

A maneira como a tentação foi apresentada a Eva escondia esta possibilidade com a falsa promessa de que ela seria “semelhante a Deus, conhecedora do bem e do mal”, mas que isto somente seria possível através da desastrosa experiência da contaminação.

Uma analise superficial, isto é, sem o crivo contextual da Palavra de Deus, ou seja, argumento por argumento, parecia incontestável a afirmativa satânica de que Deus estava escondendo o mal de suas criaturas, e que se isto fosse realmente verdade, o “temor” do Criador era com a possibilidade de ter que competir com seres criados, mas que, após a experiência com o mal, haviam adquirido igualdade em sabedoria e imortalidade.

É importante lembrar que a Palavra de Deus nos diz: “Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.” (Gênesis 2:9) “E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2:16-17)

Inevitavelmente, alguns hão de perguntar: Era aquela arvore de natureza híbrida, havendo uma mistura do bem com o mal incorporado nela?

Claro que não!
Mas Deus estava, através daquela árvore, ensinando a suas criaturas sobre a existência do mal e o possível confronto, o qual exigiria o conhecimento de que o mal consiste em desobediência a Palavra Divina, e que o conhecimento do bem consiste em confiar e se submeter às orientações de nosso Criador, logo naquela arvore estavam implicitamente contidos a instrução da vida e do bem, se obedecessem, e o conhecimento teórico de que a prática deste conhecimento conduziria a morte e ao mal.

Levando-se em conta a lição obtida através da exposição da arvore do conhecimento do bem e do mal, alem das conseqüências oriundas da livre escolha do homem, poderemos perceber duas coisas que nos parece fundamentais:

a) Deus não escondeu o mal, apenas não queria que o mesmo fosse experimentado e contaminasse os seres humanos;
b) Deus deseja que o nosso conhecimento do mal seja através de Suas revelações, e jamais de forma experimental.

Resumo da conjuntura prevalecente antes do pecado

1) Deus fez o homem sem qualquer mancha de contaminação com o mal, com liberdade a ser exercida mediante a segurança de um relacionamento de dependência, embora com a possibilidade de seguir sua própria vontade (escolha de um caminho próprio), ou submissão à influência de outro ser
2) Sendo assim, fica claro que o exercício da liberdade redundaria em uma das seguintes possibilidades:

a) Ter uma atitude diferente das orientações do Criador, por iniciativa própria ou influencia de um outro ser que não fosse Deus, tornando-se condenado à morte (certamente morrerás Gênesis 2:17), com conseqüências a sua própria natureza, carregando em si a maldição e transmitido-a aos seus descendentes;
b) Obedecer, isto é, exercer a liberdade em confiança e submissão à vontade Divina, permanecendo como um ser livre, sem condenação, podendo desfrutar da eternidade concedida por Deus, tendo o privilégio de transmitir esta benção a todos os seus filhos;

3) Observando pelo prisma dos fatos ocorridos, concluímos que o pecado entrou neste mundo por duas vias

a) por escolha (caso de Adão);
b) por desconfiança na Palavra de Deus e aceitação da palavra de Satanás (caso de Eva), isto, é no ser humano não havia afeição para a prática do pecado, ou seja, não havia o desejo (concupiscência) pecaminoso na sua própria natureza, mas havia a liberdade de escolha

4) Antes de rebelar-se o ser humano, embora não estivesse condenado ou destinado a morte, era um ser passível de morte. Hoje nós, não somente somos passiveis da morte, mas somos seres condenados a morrer

5) Antes de ceder ao pecado o homem não tinha necessidade de um salvador, mas de um orientador e mantenedor da vida, isto é, o exercício de sua escolha independente das orientações Divinas é que poderia redundar na necessidade de salvação.

Conjuntura prevalecente após o pecado

Logo após a entrada do pecado neste mundo, Deus veio explicar as conseqüências e responsabilidades que no futuro aguardava a cada um dos envolvidos, além das novas informações, havia a necessidade de algumas providencias, a fim de adequá-los a nova realidade ambiental e espiritual.

A primeira das providências foi dar-lhes esperança através de um ato exclusivo da Divindade, o qual traria a salvação aos pecadores e a extinção do mal, deixando claro que isto somente seria possível através do sacrifício do Filho de Deus (Gênesis 3:15 RA)

A segunda providência foi tornar claro que a vida neste novo contexto (convivência do bem com o mal) não poderia ser perene, pois isto seria perpetuar o sofrimento e a dor, e inviabilizar Sua Palavra “certamente morrerás” (Gênesis 3:22-24)

É interessante como Deus lida com uma situação tão drástica com avaliações, aparentemente, tão simples (Gênesis 2:25; nos 3:10 e 3:21 RA) pois nós seres humanos tenderíamos a enfatizar as conseqüências mais marcantes tais como: o sofrimento, a morte, a natureza pecaminosa etc.

Todavia , Deus , em Sua Palavra, realça o sentimento mais intimo do ser humano a sua nudez, mostrando-nos que antes do pecado isto não tinha a menor interferência no relacionamento divino-humano, mas que a desobediência produzira na personalidade humana dois terríveis sentimentos: o medo e a vergonha. “Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam.” (Gênesis 2:25 RA) “Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.” (Gênesis 3:10 RA) “Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu.” (Gênesis 3:21 RA)

Em virtude de sua escolha o ser humano carrega dentro de si o efeito, que para nós parece ser a pior herança que o pecado nos transmitiu: a “NATUREZA PECAMINOSA” Esta natureza é capaz de bloquear nossa vontade, e somente em Deus é que podemos neutralizar seus efeitos e outra vez estarmos livres para escolher seguir ao nosso criador. Para compreendermos melhor esta verdade consideremos as palavras do Apostolo Paulo em Romanos 7: 18-25 “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.”

A natureza pecaminosa faz com que cada pessoa que venha a este mundo seja, inevitavelmente, um pecador, e esta situação vislumbra-se de forma cabal no comportamento de infantes criancinhas, que ainda, mesmo, sem saber discernir o certo e o errado, mas que já manifestam em suas atitudes, ações pecaminosas que evidenciam sentimentos malévolos tais como: egoísmo, agressividade, ciúme etc.

Podemos afirmar com segurança que todos os que nascem neste planeta, herdam de Adão um irreparável defeito em sua própria natureza, e mesmo que não houvesse tentação, mesmo assim, ainda manifestaríamos em nossa vida sentimentos e atos pecaminosos, e alem disto biologicamente herdamos a condenação imposta a Adão e seus descendentes.: a morte.

Diante destas considerações compreendemos que não havia, e nem há, remédio para a raça humana em lugar nenhum, a não ser no próprio Deus. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16 RA)


Resumo da conjuntura prevalecente depois do pecado

1) O mal obteve sua maior vitória o seqüestro de um planeta;
2) O campo de batalha do conflito entre o bem e o mal se transferiu para o Planeta Terra;
3) O ser humano recebeu as conseqüências imediatas de sua escolha; dor, doença, sofrimento e a segunda morte;
4) A fauna e a flora também sofreram com a entrada do pecado neste mundo;
5) A natureza física, psíquica e espiritual do ser humano contaminou-se com o mal, de tal forma, que toda a raça humana padece debaixo da condenação e necessita desesperadamente de um SALVADOR IDONEO!
6) Todo ser humano passou a pecar, não mais por escolha, mas compungido pela “natureza pecaminosa”
7) Satanás lançou uma aparente duvida no universo: “É impossível obedecer a Deus se houver à opção de escolher o contrario” tendo em vista que alem de alguns anjos, o homem, a semelhança de Deus, não foi capaz de obedecer!

Um Salvador idôneo

A palavra de Deus havia esclarecido, antes de acontecer, que a escolha do mal redundaria em morte, então o grande álibi de Satanás era imaginar que em todo o universo nenhum ser estaria apto a solucionar o problema da humanidade, tendo em vista que teria que aparecer alguém que provasse que a natureza de Adão tinha sido constituída de forma a que pudesse ter suportado a tentação e voluntariamente ter capacidade de obedecer a Deus.

Também, este ser, teria de que ser capaz de assumir o castigo reservado da humanidade, a morte, e está envolvido no problema, isto é, que de alguma forma tivesse responsabilidade pela situação da raça humana, isto é, o próprio homem ou quem os criou, ou então Deus teria que revogar a Sua Palavra (“certamente morrerás”)

Considerando essas dificuldades sob a ótica de Satanás, o problema parecia insolúvel, pelas seguintes razões:
a) se Deus encontrasse um anjo fiel para constitui-lo como salvador da humanidade, mesmo que este anjo fosse capaz de amar aos pecadores a ponto de morrer por eles, este sacrifício seria ineficaz tendo em vista que os anjos nenhuma responsabilidade tinham no problema dos seres humanos;
b) Um ser humano, mesmo que fosse escolhido por Deus para a missão de Salvador, ele não seria idôneo, uma vez que ele já estava em debito para com a Lei e necessitava primeiro de um salvador para si próprio para que depois pudesse realizar tal missão
c) O próprio Deus como Salvador, não seria possível pois Deus não morre!
d) O Filho de Deus como Salvador era o único ser idôneo, tendo em vista que participou da criação, não era imortal, mas o amor de Jesus pela humanidade seria suficiente para que assumisse a morte em lugar do ser humano? E, por outro lado, se Jesus aceitasse tal missão poria em risco todo o universo, uma vez que a natureza humana já havia perdido uma vez para o mal, e uma segunda vez não seria impossível.

Graças a Deus! Jesus tem e sempre terá todos os predicados para ser nosso Salvador! Amor, fidelidade, e identidade ou empatia conosco, e podemos nos alegrar nas palavras de Paulo inspirados por Deus que nos traz grande regozijo: “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.” (1 Coríntios 15:22 RA)


JESUS VENCEU O PECADO, COM UMA NATUREZA PRÉ OU POS LAPSARIANA?

Para muitas pessoas existe uma grande dificuldade em compreender este assunto, o qual, atualmente, vem causando divisão entre os cristãos, principalmente os ex-trinitarianos oriundos da IASD. No nosso rude entendimento os grupos que seguem o entendimento pré ou pós lapsariana, nada mais são que um reflexo da compreensão que manifestam sobre a salvação pela graça ou pela obras!

Avaliando-se a questão sob este prisma é fácil compreender que para os pós lapsarianos que aceitam um Jesus com “natureza pecaminosa” isto é, a natureza de Adão após o pecado, ou seja, com propensão para pecar, a vitória de Jesus parece ser mais significativa e extraordinária, já que Jesus venceu a tentação numa natureza pior que a natureza de Adão antes de pecar, mas não se contentam unicamente com isto, ainda vão além, pois para eles assim como Jesus venceu o pecado ou a tentação, ao homem se impõe uma condição indispensável de salvação, ou seja a vitória própria de cada pecador, em outras palavras os méritos de Jesus são intransferíveis já que sem a vitória do próprio pecador sobre sua “natureza pecaminosa” não há salvação.

Não que queiramos subestimar o poder do amor de Jesus pelos pecadores que, sem duvidas, seria capaz de impulsiona-lo a mais improvável das vitórias, mas é que em nossa rude compreensão a “natureza pecaminosa” que Adão ganhou em aceitar a proposta de Satanás, impõe três coisas inevitáveis e intransponíveis, e que Jesus, se a possuísse, estaria sujeito, isto é:
a): a condenação imposta pela Lei (“certamente morrerás”),
b) a necessidade de salvação e conseqüentemente de um salvador,
c) a inevitável pratica de pecado e sentimentos pecaminosos em sua mente.
“Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21 RA) “o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca;” (1 Pedro 2:22 RA)

Alguns argumentam que Jesus é o nosso modelo, pois assim como ele venceu a “natureza pecaminosa”, nós também, recebendo a sua ajuda, seremos capazes de vencer. Mas aprofundemos um pouquinho mais a questão e vejamos que se a salvação da humanidade dependesse apenas de um modelo ou exemplo, sem a necessidade da transferência dos méritos do salvador para a alma perdida, isto é, uma morte substituinte! Então que necessidade haveria de Deus submeter o Seu unigênito a tamanha vergonha, vitupérios, sofrimentos e morte! Bastaria que Deus houvesse preparado um dos patriarcas ou profetas, da estirpe de Abraão, José, Jó ou Daniel, para ser nosso modelo de como vencer o pecado e nos salvar-nos. Isto sem questionarmos sobre as pessoas que viveram antes deste modelo (inclusive antes de Jesus) como é que se salvaram já que não possuíam tal exemplo ou modelo a seguir?

Para os que são propícios a aceitar um Jesus com natureza pré-lapsariana, isto é, a mesma natureza que Adão recebeu de Deus e que com ela viveu até que cometeu pecado,. Natureza esta, que Satanás acusava de ser incompatível para exercer liberdade de escolher entre o bem e o mal, foi nela que Jesus, mesmo em um ambiente degradado e dominado pelo mal, provou que para Adão, que vivia em um ambiente gerido pelo bem e livre das conseqüências do mal, era possível escolher obedecer a Deus e vencer a tentação.

Sabemos que estar perdido é não ter nenhum meio de se salvar, e, é justamente assim a situação do pecador, algo precisa ser feito por uma outra pessoa em beneficio dele e isto a bíblia deixa claro em muitos versículos inclusive neste: “Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida;” (Romanos 5:10 RA)

Volto a afirmar o que no inicio dissemos, isto é, nossa intenção com esta mensagem não é de demover ninguém de sua compreensão, e, mesmo que pensem diferente de mim continuarão sendo meus irmãos em Cristo Jesus, e que espero em breve nos encontrarmos na Nova Terra, e enquanto estivermos aqui neste vale de lagrimas espero viver em paz com todos, e que a nossa compreensão da Palavra de Deus jamais nos torne inimigos.

Heráclito Fernandes da Mota