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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

REVISANDO O ASSUNTO

“A mentira é como uma bola de neve, quanto mais se prossegue com ela maior ela fica” Martin Luther King

Após haver veiculado na Internet algumas mensagens abordando o assunto do dízimo, entre elas as que mais repercutiram foram as seguintes: 1 - ASSIM DIZ O SENHOR: DÍZIMO NÃO Ë DOUTRINA NEOTESTAMENTÁRIA, 2 - QUATRO CURIOSIDADES SOBRE O DÍZIMO QUE SEU PASTOR NUNCA LHE CONTOU, 3 - VAI E VENDE TUDO, recebi de alguns irmãos vários questionamentos, os quais considero importantíssimos para uma melhor apreciação do tema, pelo que renovei meus estudos sobre o assunto, até porque, com certeza, estou sujeito a erros, pecados ou equívocos.

Interessante é que também remeti o primeiro texto à aproximadamente uns setenta pastores, sendo que somente dois deles tiveram a humildade em dar-me um “feedback” sobre o assunto, um para, de maneira fraterna, aconselhar-me, o outro, infelizmente, para atacar-me com acusações de que eu era um perturbador em Israel, ou de que eu pretendia, como se a um pobre coitado como eu fosse possível, destruir o grande império construido pelas igrejas.

O fato é que ninguém, até o momento, me apresentou, com embasamento exclusivamente bíblico, de preferência com exemplos vividos pela igreja neotestamentária, um estudo em que ficasse evidenciado a prática dos dízimos pelos crentes da nova aliança, mas ainda aguardo que alguém se disponha a esta tarefa, a qual nos parece uma missão impossível.

Confesso que a princípio meus questionamentos restringiam-se tão somente aos aspectos administrativos das finanças da Igreja, tais como: malversação de fundos, privilégios dos líderes, descontroles de custos etc. Entretanto senti a necessidade de proceder a uma investigação do tema, principalmente sob o aspecto do amparo bíblico a tal preceito, foi então que minha visão se ampliou, e surpreendi-me com o sentido contido nas revelações das Escrituras Sagradas.

Motivei-me também a colher informações de artigos publicados por pastores, nos quais fosse abordado o aspecto histórico das finanças nas igrejas, mesmo correndo o risco de que tais artigos tenham sido preparados com a especial finalidade de imprimir em nossa mente um sentimento de submissão a liderança, a tal ponto que sentíssemos medo de investigar sob outros anglos, os quais venham a contrariar os velhos e pré-concebidos conceitos.
Não tenho, nem jamais tive, a intenção de negar a origem bíblica dos dízimos, ou de obscurecer a necessidade de fundos ou meios para a manutenção dos propósitos laborativos originados na soberania Divina, tanto para o antigo Israel, quanto para a Igreja cristã hodierna.

No entanto devemos considerar os diversos aspectos que envolvem os dois grupos, e, também, ter em vista as condições, tanto sócio religiosa, quanto aos objetivos e as circunstâncias que motivaram a Deus de efetivar alianças distintas com as partes envolvidas, as quais tem características e propósitos que somente se aplicam exclusivamente a cada época envolvida.

Tomando por base as colocações dos irmãos, e a necessidade de uma investigação mais detalhada a fim de desanuviar as duvidas, e percebendo que as novas pesquisas sobre o assunto nos levam a um resultado minucioso e um pouco extenso, o que para o leitor apressado, poderia se tornar cansativo e enfadonho abordá-lo em apenas um texto, iremos disponibilizá-las em várias partes, as quais pretendemos envia-las, sucessivamente, para publicação.
Tendo em vista que o mais importante em qualquer discussão é o saber ouvir e respeitar o contraditório, conclamo a todos os interessados e simpatizantes deste empolgante e necessário estudo que se manifestem com sua opinião, principalmente se não concordar com os argumentos por nós explanados.
Com referência a este assunto, nas proximas mensagens abordaremos os seguintes temas:
1 DÍZIMOS PRINCÍPIOS DE VALIDADE ETERNA;
2 FINANÇAS NA IASD PARTE I;
3 FINANÇAS NA IASD PARTE II;
4 A COMPULSÃO SISTEMÁTICA;
5 FAÇA O QUE DIGO, JAMAIS O QUE EU FAÇO;
6 UMA PALAVRA AO CLERO
Fraternalmente,
Heráclito Fernandes da Mota

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