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VEJA NOSSA WEBTV ADVENTISTA BEREANA DO 7º DIA DO VALE DO SÃO FRANCISCO

sábado, 26 de março de 2011

EM BUSCA DA VERDADE

Tem havido, não se pode esconder, algumas divergências na filosofia dos grupos de ex-adventistas, e, isto não somente se reflete nos nomes denominacionais, mas, principalmente, na importância que se dar a determinada particularidade.

Tenho caminhado sempre a favor da liberdade, e, acima de tudo, em preservar a unidade e irmandade entre as diversas linhas de pensamento, no entanto achamos por bem tecer alguns comentários, segundo aquilo que esperamos ter colhido da Palavra de Deus, para fazer algumas admoestações com o simples intuito de clarear nossas mentes com respeito à filosofia adotada pelo grupo ao qual você e eu nos sentimos ligados.

A idéia de que tal pensamento é o único correto, não se admitindo nenhuma outra forma de teologicamente se expressar, me parece radical, egocêntrica e anticristã (Marcos 9: 38 Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que em teu nome expulsava demônios, e nós lho proibimos, porque não nos seguia.)

Com respeito a se um grupo de ex-asd deve adotar um nome denominacional, ou se deve permanecer se congregando sem a mínima preocupação a este respeito, não me parece motivo de grande relevância, até por que os primeiros seguidores de Jesus jamais se preocuparam com isto, e foi a comunidade de não crentes que os rotularam de “cristãos” (Atos 11: 26 e tendo-o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se naquela igreja e instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram chamados cristãos).

Embora, entre nós, tenha surgido uma diversidade de nomes para os grupos que a cada dia surgem, por este Brasil, pelo pouco que conhecemos, podemos afirmar que há duas linhas filosóficas preponderantes, isto é, os que se fundamentam nos princípios “históricos”, e os que preferem a linha de pensamento “bereano”.

O que você concebe do que sejam princípios históricos? O que você entende do que venha a ser o pensamento bereano? Desculpem-me os queridos e amados irmãos que defendem tais filosofias, mas vou dizer o que tenho percebido nas atitudes daqueles que assim se intitulam: históricos ou bereanos, ou, principalmente pelo significado que o próprio nome traduz para mim.

O principio histórico - é aquele que, para mim, parte do fundamento de que é necessário que Deus tenha uma Igreja (Instituição, Organização, etc.) verdadeira, e que, sem sombra de duvidas, quem cumpria este papel era a IASD.

Reconhecendo que, atualmente, a IASD desviou-se dos objetivos de Deus por prostituir-se com a doutrina da Trindade, eles buscam na história da IASD o momento em que, para eles, a IASD ainda era pura e livre de equívocos teológicos. Sendo assim, torna-se de gigantesca importância o resgate da doutrina dos pioneiros do adventismo, as quais, para eles são puras, imaculadas e incontestáveis.

O pensamento bereano - para mim, sua origem encontra-se na bíblia (Atos 17:11 Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim.) e os que assim pensam baseiam toda a sua fé naquilo que a bíblia diz, não no que as pessoas dizem ou disseram, por mais importantes que as mesmas sejam ou tenham sido. Para o verdadeiro bereano nem a palavra abalizada e inspirada do Apostolo Paulo é suficiente, mas o que satisfaz e a comprovação das Escrituras.

DUAS PERGUNTAS PARA CONSIDERAÇÕES

É indispensável cremos que a verdade esteve ou está com determinada Igreja, ou que a verdade esteve, está, e estará sempre na Palavra de Deus?

É a doutrina ou pensamento dos Pioneiros da IASD mais puros e imaculados que a do Apostolo Paulo, ao ponto de não podermos conferir com as Escrituras, e se necessário discordar?

Concluímos com I Corintios 10: 12 Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia.

Fraternalmente,
Heráclito Fernandes da Mota

quarta-feira, 9 de março de 2011

IGREJA UM EXTRAORDINARIO MILAGRE DE DEUS!

Para muitos quando nos referimos à igreja tem-se a, natural, perspectiva de que se trata de um luxuoso Templo, ou de uma poderosa instituição que congrega milhares de adeptos tão fieis que seriam capazes de dar suas vidas pela causa da Instituição

Eu também participei de tal conceito, e confesso que não é fácil livrar-nos de tal idéia, mas a palavra de nosso Deus é a única esperança que temos de liberdade total! Isto não inclui somente dos erros doutrinários e administrativos, mas de quaisquer sofismas e mitos que através dos anos nos foram sendo impregnados em nossa mente.

Nunca passou pelo meu pensamento quão distante eu estava do verdadeiro e “espinhoso” caminho pelo qual tem que trilhar os adoradores do Único e Verdadeiro Deus, tão bem visível em Sua Palavra, para os que O buscam em verdade e com sinceridade de coração, mas tão oculto para os que se encontram confiantes por defenderem com tanto ardor os sofismas das Instituições religiosas, com os quais se encontram envolvidos até a alma!

É compreensível que se Deus colocasse todos os caminhos de forma clara e indubitável, certamente não haveria espaço para o exercício da fé, dom indispensável para que o pecador possa expor de forma tão clara ao mundo e ao universo sua inequívoca vontade de seguir, servir e adorar ao Deus da Bíblia!

Ontem, conversando com um admirável e fiel ASD, ele me questionava sobre o porquê de os grupos de “leigos” que deixaram a IASD, serem tão difusos em seus posicionamentos doutrinários, pois enquanto alguns acreditam no dom profético da Irmã White, outros de forma clara o rejeitam, alguns crêem na doutrina do Santuário e do Juízo investigativo enquanto que muitos rejeitam tal ensino, etc.?

Este tem sido para muitos adoradores do Deus Único, “o calcanhar de Aquiles”, ou “a pedra de tropeço”, mas para o que consegue discernir os espíritos, isto tem sido a prova de que estamos no caminho certo! Pois um dos principais dons concedido pelo Criador as suas criaturas tem sido o dom da LIBERDADE, ou livre arbítrio, o qual é indispensável para a existência do dom maior que é o amor.

A definição bíblica para igreja encontra-se estampada em vários versículos espalhados por diversos livros das Escrituras, mas o mais simples e profundo foi aquele pronunciado por Jesus em Mateus 18:20 “Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”

Percebam que em sua definição Jesus não procurou dar ênfase ao lugar (Pois onde se acham), isto é, não há a menor importância com referencia ao lugar, se é um magnífico prédio, ou uma humilde choupana, ou mesmo se embaixo de algumas arvores etc. Se este lugar é registrado como propriedade de uma organizada Instituição religiosa ou se é simplesmente na residência de uma humilde alma pecadora!

Outro aspecto que para Jesus não tem tanta importância é a quantidade de adeptos (dois ou três) Ele não mencionou muitos, milhares, milhões etc. Não que Jesus despreze as multidões, mas que não é a maioria prova de Sua presença entre eles.

O que afinal Jesus valoriza em Sua Igreja? Ele valoriza o objetivo de nos reunirmos em grupo, isto é, qual a motivação que nos leva a congregar-nos (reunidos em meu nome). Está você querido irmão se reunindo em nome de Jesus ou em nome de uma Trindade?

A coisa mais maravilhosa que encontramos na definição que Jesus deu a Igreja foi a Sua extraordinária promessa de estar conosco (aí estou eu no meio deles.), e é exatamente isto que nos identifica como Igreja (povo) de Deus, por isso querido “leigo” ou “bereano” não permita que nenhum sentimento possa atrapalhar sua percepção da presença de Jesus em nosso meio, e descanse na promessa que Ele fez em Lucas 12: 32 “Não temas, ó pequeno rebanho! porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.” ALELUIA!

Fraternalmente,
Heráclito Fernandes da Mota

sábado, 5 de março de 2011

O FILHO DE DEUS

Na bíblia encontramos o relato do nascimento de Jesus, onde nos informa que o mesmo foi gerado pelo espírito santo (Mateus 1:18). Mas a pergunta que fica é: ANTES DE JESUS NASCER DE MARIA, ELE JÁ EXISTIA?

A maioria da cristandade afirma que sim, que Jesus já existia. Uns acreditam que Ele já existia como Deus e outros crêem que Ele existia como Filho de Deus.

Outra linha de interpretação é a de que Jesus veio a existência apenas quando nasceu de Maria. Antes Ele existia apenas na mente de Deus ou na onisciência de Deus, ou seja, a pré-existência Dele não era literal, mas simbólica.

As escrituras afirmam que: “...Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito....” João 3:16, ou “único gerado”. Se Deus deu o Seu Filho, entende-se que Ele já existia, não como Deus, mas como Filho, pois, de anjo nenhum Deus disse, tu és o meu Filho. “Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei?” Hebreus 1:5.

Embora não sabemos em que época o Filho de Deus foi gerado, podemos pelas escrituras entender que Ele teve uma origem, pois o profeta assim nos revela: “Mas tu, Belém efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Miquéias 5:2. A origem do Filho de Deus são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. “Antes de haver abismos, fui gerada, (...). Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros eu nasci, quando ele ainda não tinha feito (...) nem sequer o princípio do pó do mundo.” – Provérbios 8:22 a 26.

A existência do Filho de Deus, como um agente co-participante da criação, não simbolicamente é entendido pelas palavras inspiradas: “Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava um círculo sobre a face do abismo, (...) então eu estava ao seu lado como arquiteto; e era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo”. Provérbios 8:27-30

Muitos afirmam que na criação, estavam presentes 3 Seres Divinos, porém as palavras das escrituras nos mostram que apenas o Pai e o Filho, estavam presentes: “...Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas no seu manto? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu Filho?” Provérbios 30:4

Disto entendemos que Cristo (o messias), o Filho de Deus foi por quem o Pai, criou todas as coisas, pois “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, (...), nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo.” Hebreus 1:1-2. Por quem fez, ou através de quem fez o mundo e o próprio João esclarece que “Todas as coisas foram feitas por INTERMÉDIO dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” João 1:3. Deus, o nosso Pai celestial, por intermédio de Seu Filho, fez todas as coisas.

Diante disso, entendemos que o Filho de Deus existiu antes da criação da terra, entendemos que Ele nasceu, Ele foi gerado de Deus, não de uma forma simbólica, mas literal.

Apesar do Filho de Deus, ter sido chamado de Deus em alguns versos, isso deve-se ao fato do Pai, dar ao Filho o direito de assim ser chamado, porém o próprio Jesus reconhece que Deus é seu Pai e seu Deus (João 20:17) e único Deus (João 17:3).

BereanosPB