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VEJA NOSSA WEBTV ADVENTISTA BEREANA DO 7º DIA DO VALE DO SÃO FRANCISCO

domingo, 27 de dezembro de 2009

EVIDÊNCIA DA JUSTIÇA DE DEUS



Muito se tem escrito sobre o “juízo investigativo” e muitos tem afirmado que tal ensino não é bíblico e que essa idéia foi obra da fértil mente da Irmã White, e que por mais que nos esforcemos jamais iremos harmonizar esta idéia com os ensinamentos da Palavra de Deus.

Quero dizer que nada tenho a ganhar ou perder em defender a idéia de que a Irmã White foi uma pessoa inspirada por Deus e tudo quanto ela falou tem respaldo na bíblia, por outro lado a minha fé em nada será diminuída ou acrescentada se alguma coisa do que se atribui a autoria da Irmã White, realmente, não tenha respaldo na Palavra de Deus.

Para mim a gloria de um mensageiro, se é que há glória para o mero instrumento humano, não reside na comprovação de ser ele verdadeiro ou falso, espiritual ou mundano, mas em que sua mensagem esteja fundamentada na Palavra de Deus, visto que todos somos falhos e pecadores, todavia somente a Palavra de nosso Deus permanece para sempre.

Creio que ninguém, em sã consciência, pode negar que Deus irá efetuar um julgamento, tendo em vista que muitos são os versos bíblicos que confirmam que isto haverá de ocorrer, e citaremos apenas dois textos: “porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” (Atos 17:31 RA) “Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.” (Daniel 7:10 RA)

Diante desta irrefutável verdade: O JULGAMENTO, muitas perguntas surgem sobre o assunto, e tentaremos responder algumas, as quais parece-nos essenciais para esclarecer-nos o assunto, por exemplo: Como será? Quando? Para que?

Especificamente há três importantes textos bíblicos que falam sobre julgamento (Daniel 7:10; Apocalipse 20:4 e12 RA; e Apocalipse 20:15 RA), embora estes textos citados falem de um só tema: juízo ou julgamento, é como se falassem de assuntos distintos. Pois Daniel evoca a figura pomposa de um “tribunal”, enquanto que em Apoc.20: 4 e 12 a ênfase volta-se para as pessoas que participarão do julgamento, e dos livros que serão fundamentais, por último em Apocalipse 20: 15 o assunto abordado é o destino daqueles que não forem aprovados pelo livro da vida.

Não resta a menor duvida que estes textos abordam diferentes fases de um processo de julgamento, as quais poderemos cognomina-las de:
a) FASE DE INVESTIGAÇÃO OU EXTERIORIZAÇÃO;
b) FASE DE AVALIAÇÃO OU ESCLARECIMENTOS;
c) FASE EXECUTIVA OU RETRIBUTIVA,
OBS: qualquer semelhança com a justiça humana (Inquérito, julgamento e aplicação da penalidade) é mera coincidência.

Outro questionamento que se faz é: se Deus é onisciente, sabe o fim desde o começo, então porque há uma fase de investigação?

Esta tem sido a grande e intransponível questão para os que afirmam não haver razão para um juízo investigativo, entretanto esquecem que algumas coisas devem ser ponderadas antes de tirarmos uma conclusão mais abrangente, pelo que gostaríamos de avaliarmos o seguinte:

a) Em um conflito cósmico universal, o qual envolve seres pecadores e caídos e seres imaculados e puros, a salvação eterna de um ser humano é um processo dinâmico, e em parte acompanhado por todo o universo, então, tal procedimento somente se torna estático ou definitivo com a morte do pecador;
b) A onisciência é um atributo exclusivo de Deus não sendo, em sua totalidade, atribuído a nenhum outro ser criado;
c) Em nenhuma das fases do juízo de Deus se busca definir a situação do pecador, isto é: aprovado ou reprovado, inocente ou culpado;
d) Jesus virá buscar um povo justificado e reconhecido diante de todo o universo.

A salvação é um processo dinâmico

Para aqueles que defendem a tese de que “uma vez salvo, salvo para sempre!” a salvação torna-se um processo estático desde o momento da aceitação do Salvador, e, sendo assim, não há necessidade da fase investigativa, tendo em vista que a pessoa estaria obrigatoriamente salva por um decreto Divino, logo o universo não teria necessidade de nenhum esclarecimento da parte de Deus, e por conseqüência a salvação jamais seria pela graça mediante a fé, mas por uma determinação soberana de Deus.

No entanto para os que crêem no livre arbítrio e numa proposta de salvação pela graça mediante a fé, o processo se torna dinâmico, pois o mesmo se encontra sujeito a modificações momentâneas, isto é, quem está salvo hoje poderá estar irremediavelmente perdido amanhã, assim como, aquele que hoje está sem Deus e totalmente perdido poderá estar totalmente salvo amanhã, cremos que é por isto que a palavra assim se expressa: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo,” (Hebreus 9:27 RA)

A onisciência é um atributo exclusivo de Deus

Embora não tenhamos, no momento, localizado um texto especifico para embasar tal afirmativa, cremos que 100% de onisciência somente quem detém por natureza é Deus, mesmo assim cremos também que, em certo grau, Deus tem atribuído, em certas ocasiões, a alguns de Seus servos um pouco da revelação do futuro, o que não deixa de ser um pouco de compartilhamento de Sua onisciência (ver 2 Reis 8:11 e 13 RA)

Pelo contexto geral da bíblia temos a certeza de que o conflito entre o bem e o mal gerou para o universo uma situação onde, pelo menos temporariamente, o mal conviverá com o bem, e as trevas com a luz, isto é, enquanto seres imaculados gozam da companhia de Deus e desfrutam de um conhecimento superior, mas não total, nós, míseros pecadores e condenados a morte, temos um conhecimento limitado e obtuso, e mesmo quando descobrimos verdades na Palavra de Deus vem o maligno e tenta nos confundir.

Nesta situação o que Deus irá fazer conosco? Salvar-nos ou destruir-nos, deverá ser, de alguma forma, demonstrado a todos que, embora não tenham pecado, não possuem o dom da onisciência, e não conhecem o nosso coração e pensamentos, e é, justamente ai, que entra a fase investigativa onde Deus desnudará diante do universo todos os mais secretos atos e sentimentos do pecador (ver Eclesiastes 12:14 RA)

O Juízo de Deus não busca definir a situação do pecador

“Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3:18 RA)
Quanto à situação do pecador, a palavra de Deus é bastante clara em afirmar que isto depende da fé exercida por cada um, isto é, não há nenhuma necessidade de que o juízo Divino venha a condenar ou inocentar ninguém. O juízo divino, apenas, procura esclarecer as duas partes do universo (os seres pecadores, perdidos e condenados, e os outros filhos de Deus que não pecaram) as quais, de uma forma ou de outra, necessitam conhecer os detalhes do processo salvífico de Deus

Jesus virá buscar um povo justificado

“quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho).” (2 Ts 1:10 RA)
A palavra de Deus é muito clara e lógica em seus ensinos, e fica bastante evidente que Deus pretende demonstrar quem de Seu povo será previamente revelado como apto a receber o dom da vida eterna,tendo em vista que a própria bíblia é rica em acentuar que nem todos os que dizem “Senhor, Senhor” são realmente Dele, isto é, há uma convivência na igreja de Deus entre o “joio” e “trigo” dando-nos a entender que somente alguns serão considerados como verdadeiramente filho de Deus, os quais Jesus virá busca-los. “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.” (Apocalipse 22:12 RA)

RESUMO

FASE DE INVESTIGAÇÃO OU EXTERIORIZAÇÃO

“Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?” (1 Pedro 4:17 RA)
Esta fase terá como objetivo demonstrar a todos no universo que não pecaram, a razão por que Deus dará vida eterna a pecadores e rebeldes, isto é, através da morte de Seu filho cada pecador arrependido terá ingresso e harmonia no universo da família de Deus, sem que haja nenhum questionamento a respeito, visto que não será o que fizemos mas o que Jesus fez! Pelo que nosso comportamento apenas demonstrará o ardente desejo de nosso coração. Quando ocorrerá? (Ver Daniel8:14)

FASE DE AVALIAÇÃO OU ESCLARECIMENTOS
“Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.” (Apocalipse 20:4 RA)
Nesta fase os pecadores já ressurretos, terão a oportunidade de, durante o período e mil anos, examinarem a forma e os motivos que justificam a presença ou ausência de pessoas naquele encontro maravilhoso, inclusive o porque de alguns anjos terem que ser destruídos.(ver 1 Corintios 6:2-3)

FASE EXECUTIVA OU RETRIBUTIVA,
“Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” (Apocalipse 20:13-15 RA)
Esta é a fase final do julgamento, onde seres pecadores, mas justificados pelos méritos de Jesus, juntamente com seres imaculados e que nunca pecaram, estarão prontos e esclarecedor a ponto de enfrentar o triste, mas necessário ato de destruição definitiva de seres irremediavelmente irreconciliáveis, bem como a purificação total de nosso planeta.

Heráclito Fernandes da Mota

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

FAÇAMOS O QUE ELLEN G. WHITE DISSE OU O QUE ELA FÊZ?

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” João 8:36

Lembro-me de haver participado de um treinamento na IASD sobre mordomia, isto nos meus primeiros anos como ASD, e muita coisa boa e útil aprendi naquele curso, entre as quais gostaria de destacar duas: 1 - O MODORMO É LIVRE PARA ADMINISTRAR OS DONS QUE RECEBE DE DEUS, 2 - OS DONS VINCULADOS A MORDOMIA CRISTÃ SÃO: TEMPO; TALENTO; TEMPLO, TESOURO.

Como estamos nos dirigindo, principalmente, a ASD não vejo a necessidade de avaliarmos mais detalhadamente o item que trata dos dons da mordomia, até porque em todo treinamento de mordomia este é justamente o foco principal, com muita “eficiência” nos tesouros.

Um ponto de pouca preocupação da IASD, e que para nós torna-se o fundamento da mordomia cristã, tanto para os que viveram sob a égide da velha aliança, quanto para nós cristãos neotestamentários, é justamente aqueles que nos define a cada um como administradores dos dons de Deus.

Não sou especialista na ciência da Administração, mas no meu humilde conceito, o fundamental em administrar é que o administrador tenha liberdade em suas decisões, sem esquecer de que é o responsável pelos resultados obtidos, logo neste aspecto a bíblia apresenta-nos uma mordomia pautada na liberdade e no amor.

Quando, simplesmente, contribuímos para uma instituição religiosa de maneira tão submissa, para não dizer subserviente, que não nos achamos nem mesmo no direito de questionarmos ou comentarmos o que se faz com toda a arrecadação, que na maioria das vezes representam suor, sangue, e a privação de muitas famílias, alguma coisa deve está profundamente errada, e, este erro não está somente com nossos líderes, mas principalmente em nós mesmos.

Pelo que já verificamos na história de nossa igreja, sem dúvida, qualquer um pode perceber que a nossa mordomia praticada durante o período do plano da Benevolência Sistemática, embora tenhamos que reconhecer que não era ainda um plano completo, e que nem mesmo chegou a completar-se devido à intervenção de pessoas que se apresaram, pessoas estas, mais interessadas no progresso material da obra que no seu crescimento espiritual da igreja, mesmo assim, enquanto durou, aproximadamente 17 anos, respeitou-se à liberdade de cada irmão, e procurou-se introduzir nos corações dos crentes do advento, tanto nos ricos, quanto nos pobres, o amor e a alegria em participar financeiramente da propagação do evangelho.

Sob este aspecto, isto é, a liberdade que cada um tem no participar financeiramente da Causa de Deus na terra, com certeza os propensos a seguir a opinião dos outros, indagarão sobre qual teria sido o comportamento da Irmã White?

Baseado nas poucas informações a que tivemos acesso, poderia concluir, sem medo de errar, que o seu comportamento pareceu-nos exemplar e digno de uma verdadeira cristã, uma vez que a Irmã White, mesmo, não tendo se rebelado formalmente contra o fato de que sugestões humanas prevalecessem sobre revelações divinas, e que os abusos de pessoas como Canright, que ao desprezar o plano da B.S., forneceu um ambiente propício para que os espíritos ambiciosos dominassem a liderança da igreja, deixando-nos um legado de injustiça e exploração do homem pelo homem.. O testemunho da Irmã White nos dá provas de como foi que ela, de forma prática, reagiu diante de tal situação.

Com o seu viver prático, provou para o povo adventista, de seu tempo, que nossa participação financeira na obra de Deus, não está vinculada, exclusivamente, ao sustento do ministério evangélico, mas pode e, principalmente, deve ser canalizada ao atendimento das necessidades da comunidade local, bem como no socorro dos pobres e excluídos, os quais nas palavras de Jesus são os seus verdadeiros representantes.

Os textos a seguir testificam a ação de sua ação que, embora procurasse evitar problemas com a liderança da igreja, sempre que os princípio da mordomia bíblica exigia, atendia as demandas dos necessitados e das comunidades carentes, senão vejamos:.


DEFEDENDO A CONSTRUÇÃO DE IGREJAS COM O “DÍZIMO”

Há casos excepcionais, onde a pobreza é tão extrema que a fim de assegurar o mais humilde lugar de adoração, pode ser necessário utilizar o dízimo. Mas este não é Battle Creek ou Oakland. (Special Testimonies for Minister and Workers 10, 16-18) – Parousia ano 2 Nº 2 pág. 51

ALIVIANDO O SOFRIMENTO DOS POBRES

O Senhor tem-me mostrado que a experiência de pobreza e privação pela qual seu pai (Tiago White) e eu passamos nos primeiros dias de nossa obra me tem dado uma clara apreciação e simpatia por outros que estão passando por experiências semelhantes de carência e sofrimento. E onde vejo obreiros desta causa que tem sido fieis e leais à Obra, que são deixados a sofrer, é meu dever falar em seu favor. Se não comove os irmãos a ajudá-los, então eu devo ajudá-los mesmo que para isso eu seja obrigada a usar parte do meu dízimo. Arthur L. White: The Early Elmshaven Years (Washington, DC: Review and Herald, 1981), 393 – Parousia ano 2 Nº 2 pág. 52


AJUDANDO COM “DÍZIMOS” PRÓPRIOS E ALHEIOS.
Carta escrita por Ellen G. White, em 22/01/1905 a G. F. Watson, Presidente da Associação do Colorado.

Tem-me sido apresentado durante anos que meu dízimo deveria ser utilizado por mim mesma para auxiliar os pastores brancos e negros que foram negligenciados e não receberam o suficiente para sustentar suas famílias. Quando me foi chamada à atenção para os ministros idosos, brancos ou negros, era minha obrigação especial investigar sobre suas necessidades e supri-las. Esta era minha obra especial e tenho feito isto em vários casos. Ninguém deveria dar notoriedade ao fato de que em casos especiais o dízimo é usado deste modo.
Quanto à obra entre os negros do Sul, aquele Campo tem sido e ainda está sendo despojado [em 1905] dos meios que deveriam ir para os obreiros daquele Campo. Tem-se havido casos em que nossas irmãs têm utilizado o seu dízimo para o sustento dos ministros que trabalham pelos negros do Sul, que cada homem, se for sábio, fique calado.
Eu mesma tenho utilizado meu dízimo para os casos de maior necessidade trazida ao meu conhecimento. Tenho sido instruída a fazer isto; e como o dinheiro não é retirado do Tesouro do Senhor, não é um assunto sobre o qual se deva comentar, pois seria necessário que eu tornasse conhecidos estes assuntos, o que não desejo fazer, por não ser o melhor.
Alguns casos tem sido colocados diante de mim por anos e tenho suprido suas necessidades do dízimo, conforme Deus me tem instruído a fazer. E se qualquer pessoa me disser: Irmã White, a Senhora utilizaria o meu dízimo para empregá-lo onde é mais necessário, eu direi: sim, o farei; e tenho feito isto. Louvo essas irmãs que tem destinado seu dízimo aos locais mais carentes para ajudar a fazer uma obra que esta sendo negligenciada, e se for dada publicidade a este assunto, criar-se-á uma prática que seria melhor que se evitasse. Não me preocupo em dar publicidade a esta obra que o Senhor me indicou, bem como a outros, a fazer.
Estou tratando deste assunto para que você não cometa um erro. As circunstâncias alteram os casos. Eu não aconselharia ninguém a tornar um hábito juntar o dinheiro do dízimo e não devolve-lo aos cofres da igreja. Mas durante anos tem havido de vez em quando pessoas perderem a confiança na utilização do dízimo e o têm colocado em minhas mãos, afirmando que se eu não aceitasse, eles mesmos o utilizaria, para as famílias dos ministros mais necessitados que pudessem encontrar. Eu tenho levado o dinheiro, dando-lhes um recibo e tenho dito a essas pessoas como o dinheiro foi aplicado. Ellen G. White, em Arthur L. White, 395 – 396 – (Parousia, ano 2 Nº 2 pág. 53

EM DEFESA DA LIBERDADE.

“Deus não vos obriga a perguntar à Associação ou a qualquer concílio de homens se deveis usar vossos meios conforme vedes apropriado ser para o avanço da Obra de Deus em cidades e localidades destituídas de recursos, e lugares empobrecidos. Este exatamente é o esquema que tem sido seguido, uma grande quantidade de recursos não deveria ter sido usada em algumas localidades, enquanto tão pouco foi usada em outros lugares onde o estandarte da verdade ainda não foi erguido. Não devemos imergir nossa individualidade de decisão sob qualquer instituição em nosso mundo. Devemos buscar a sabedoria de Deus, como fez Daniel”. Ela continua a dizer: “Podemos nós individualmente compreender nossa verdadeira posição, de que como servos de Deus assalariados não estamos aqui para negociar com a administração; mas que diante do universo celestial nós devemos administrar a verdade a nós confiada? Nossos próprios corações devem ser santificados, nossas mãos devem ter algo para dar conforme a ocasião exigir as rendas que Deus nos confiou”. (Pamphlets in the Concordance, Volume II, p. 467).(Extraído do site: http//mensagensfinais.tripod.com)

QUALQUER SEMELHANÇA COM A LIDERANÇA ATUAL É MERA CONCIDÊNCIA

“A sabedoria divina tem abundantes lugares nos quais trabalhar. É para avançar sem pedir permissão ou apoio daqueles que tem dados a eles mesmos o PODER. No passado um grupo de homens tentaram manter em suas próprias mãos o controle de todos os recursos vindo das igrejas e usaram estes recursos da maneira mais desapropriada, erigindo edifícios custosos onde grandes construções eram desnecessárias e não solicitadas, e deixando lugares necessitados sem ajuda e estímulo... Por anos a mesma rotina, o mesmo jeito regular de trabalhar tem sido seguido, e a Obra de Deus tem sido grandemente retardada. Os planos mesquinhos que tem sido aplicado por aqueles que não tinham lucidez e decisões santificadas resultaram numa demonstração que não é aprovada por Deus. Deus nos chama para uma reforma e reavivamento. As” linhas regulares “não tem feito a obra que Deus deseja ver realizada. Deixe a reforma [e] o reavivamento fazerem as contínuas mudanças... Permita que todos os jugos sejam quebrados”. Deixe os homens serem estimulados para as realizações que eles têm como responsabilidades individuais” (Ibid, pp. 174 – 176).(Extraído do site: http//mensagensfinais.tripod.com )

Incríveis são os argumentos que se utilizam para tentar contornar as declarações acima, afirmando-se que ela podia agir assim, pois sendo profetiza seguia orientação particular de Deus, é como se a mesma estivesse em um degrau espiritual superior a nós, logo tinha autoridade e competência para agir como agiu, mas nós pobres mortais temos que nos conformar com o que nos ensinam, isto é, devemos fazer tudo o que se supõem que ela nos tenha ordenado, mas jamais fazer o que ela fez.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O 1o MANDAMENTO DA LEI DE DEUS E A TRINDADE




O Legislador ao redigir uma Lei procura usar palavras que transmitam o seu pensamento da forma mais direta, simples e clara possível.

A Lei define uma obrigação para que todos possam entender.

É um paradoxo admitir o uso de parábolas, ambigüidades e figuras de linguagem numa lei, de forma que cada leitor possa interpretar de forma diferente. A premissa é igualmente verdadeira para a Lei de Deus expressa em Êxodo 20.

A Lei deve identificar claramente o Legislador.

A lei deve estar assinada pelo PROLATOR. Isto é, assinada por quem promulga a Lei.

ÊXODO 20 Versos 1 e 2 Identifica o Autor da Lei de Deus:

" Então falou Deus todas estas palavras: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão."

A Lei:

1. Não terás outros deuses diante de mim.

2. Não farás para ti imagem de escultura, ....."

"MIM" é a forma reflexiva no singular, confirmando "EU" na apresentação inicial. (Primeira pessoa do singular)

No texto da lei entre os versos 3 a 17 encontramos a identificação do Autor sempre no singular. (mais de 6 vezes)

Não há na Bíblia nenhum outro argumento mais forte e definitivo que rejeite a doutrina da Trindade, além do que está escrito acima.

A ÊNFASE do Segundo Mandamento é NÃO FAZER, pouco importando a intenção ao se contrariar esse mandamento. (a desculpa: "não tem fim de adoração" não pode ser aceita no mandamento)

O NISTO CREMOS de muitas igrejas em relação a TRINDADE é o seguinte:

A Trindade

Há um só Deus: Pai, Filho, e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo e sempre presente. Ele é infinito e além da compreensão humana, mas é conhecido por meio de Sua auto-revelação. Para sempre é digno de culto, adoração, e serviço por parte de toda criação."

O postulado encerra vários paradoxos. (absurdos) Além de contrariar o Primeiro Mandamento da Lei de Deus, onde define Deus como sendo UM SÓ. Ao afirmar que Jesus é coeterno, implicitamente nega que seja o FILHO DE DEUS e tenha morrido pela humanidade.

Coeterno não pode ser Filho e nem morrer !!!

I Timóteo 6: 16

"Aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra, poder sempiterno. Amem."

"Ele só" não significam 3 pessoas !!!

Não pode estar se referindo a Jesus, pois ele foi visto por milhares de homens.




sábado, 12 de dezembro de 2009

O ANJO DO SENHOR

Olá irmão Heráclito, poderia publicar estes estudo em teu blog? São dois estudos que de certa forma se complementam por se tratar da questão de traduções tendenciosas que influenciam o leitor descuidado da bíblia. É muito útil.

Saudações bereanas, Deus te abençoe.

Marcelo Valle (pode publicar meu e-mail).

O ANJO DO SENHOR – JESUS OU UM MENSAGEIRO ANGELICAL?

A primeira ocorrência da expressão “Anjo do SENHOR” em Êxodo encontra-se no capítulo 3 versículo 2: E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. (ACF).

A bíblia de estudo plenitude que possui a versão ARC 1995, traduz a palavra anjo com a inicial A maiúscula: Anjo do SENHOR. Ao passo que em outras versões a palavra “anjo” é grafada com a minúsculo.

Transcrevo abaixo 2 notas explicativas da bíblia de estudo Plenitude sobre Êxodo 3: 2-4.

OBS.: Os autores das notas desta bíblia são trinitarianos.

1 – Anjos são criaturas sobrenaturais que existem nos céus, servindo como mensageiros de Deus e como protetores para os seus escolhidos. O “Anjo do SENHOR” era uma manifestação visível de Deus, possivelmente do Cristo pré-encarnado. (Grifos meus).

2 – Um “anjo especial” – O Anjo do SENHOR – difere de todos os outros: Este recebe adoração. Como se explica isto? Nenhum anjo pode ser adorado, isto somente a Deus pertence. O Anjo Lúcifer foi expulso dos céus por tentar receber tal adoração. O mistério é resolvido neste texto no qual revela-se que o Anjo do SENHOR é o próprio SENHOR DEUS (Ver Atos 7:30-32).

Mas como poderiam Moisés e outras personalidades do A.T terem visto a Deus face a face e continuado a viver, sendo que a escritura afirma claramente o contrário (Êxodo 33:20)? Resposta: Porque eles viram o Filho de Deus numa forma pré-encarnada, conhecida no A.T como o Anjo do SENHOR. O Anjo do Concerto - Malaquias 3:1. (Grifos meus).

Agora olhe o que diz o prefácio desta mesma bíblia:

A palavra SENHOR (COM LETRAS MAIÚSCULAS), serve para identificar o Nome de Deus no A.T formado por 4 consoantes hebraicas transliteradas assim: Y-H-V-H.

Desse modo, mesmo o leitor que não conhece a língua hebraica poderá saber quando os escritores bíblicos usaram o nome próprio de Deus: Esse nome ou estará transliterado por “Jeová” ou terá a forma “SENHOR” (com letras maiúsculas). Sabendo que o nome de Deus traduz sua natureza, identificar as passagens que esse nome é usado, será um auxílio para o leitor da palavra de Deus. (Grifos meus).

Observado o que está exposto acima, há muita confusão no que se refere à questão da interpretação de quem é este Anjo do SENHOR. Pelo fato de muitas vezes o próprio Anjo se identificar como DEUS, alguns intérpretes, inclusive o autor da nota, têm sugerido que este Anjo seja o Cristo pré-encarnado, ou seja, a 2a pessoa da Trindade.

Sinceramente, não há razão porque os tradutores convencionaram grafar a palavra anjo nestes e noutros versos com a inicial A maiúscula, sendo que no original hebraico não há esta convenção, pois no hebraico não há, como em muitas línguas, letras maiúsculas e minúsculas. E também pela razão de possuir um significado claro de mensageiro, embaixador.

Diz o dicionário de VINE: Como representante do rei, o malak cumpriria as funções de um diplomático. Em 1 Rs 20.1-3 lemos que Ben-Hadad enviou mensageiros ( malak no plural ) com os termos da sua condição: E enviou à cidade mensageiros, a Acabe, rei de Israel, Que lhe disseram: Assim diz Ben-Hadad: A tua prata e o teu ouro são meus; e tuas mulheres e os melhores de teus filhos são meus. Estas passagens confirmam a posição importante de malak. Honras para o mensageiro equivalem a render respeito a quem o envia.

Observe o conceito de ANJO em 2 importantes dicionários bíblicos:

1 – DICIONÁRIO BÍBLICO DE STRONG

ANJO (Hebraico: Mal´ach) 04397 – Um mensageiro, embaixador; alguém enviado para executar uma tarefa ou entregar uma mensagem.

Algumas ocorrências da palavra ANJO:

2 Crônicas 32:21 – O anjo (mal´ach) que o SENHOR (YHVH) enviou;

1 Samuel 16:19 – Os mensageiros (mal´ach no plural) que Saul enviou a Jessé.

Provérbios 16:14 – O mensageiro (mal´ach) da morte.

Provérbios 17:11 – O mensageiro (mal´ach) cruel.

Salmos 78:49 – Mensageiros de males.

Salmos 104:4 – Mensageiros (em hebreus 1:7 - esta passagem é traduzida como anjos).

Obs.: Nestas passagens, mensageiros são celestes, humanos e até demoníacos.

2 – DICIONÁRIO EXPOSITIVO DE PALAVRAS DO ANTIGO E NOVO TESTAMENTO EXAUSTIVO VINE (Por ser muito extenso, citarei apenas parte)

O nome malak se encontra 213 vezes no Antigo Testamento hebraico. É mais freqüente nos livros históricos, de onde geralmente têm a acepção de mensageiro:

No livro dos Juízes (31 vezes), 2 Reis (20 vezes), 1 Samuel (19 vezes), e 2 Samuel (18 vezes). O mais significativo lugar está nas frases malak Yahveh, o “anjo do Senhor” e malak Elohim, o “anjo de Deus”. Estas sempre se usam no singular e denotam um anjo que, sobretudo tem a função de salvar e proteger.

A relação entre o Senhor e ele “o anjo do Senhor” é tão próxima que é difícil separar os dois (Gn 16:7ss; 21:17ss; 22:11ss; 31:11ss; Ex.3:2ss; Juizes 6:11; 13:21ss). Esta identificação tem contribuído para que alguns intérpretes concluam que ele “o anjo do Senhor” era o Cristo pré-encarnado. (Grifos meus).

Em termos gerais, na septuaginta (a tradução do A.T para o grego) o termo malak se traduz como anjo e a frase “anjo do Senhor” por angelos Kuriou. As versões em castelhano fazem esta mesma distinção ao traduzir malak simplesmente como “anjo” ou “mensageiro”.

Ficou claro que o significado de ANJO é sem dúvida MENSAGEIRO OU EMBAIXADOR. Por causa da mente destes teólogos estarem impregnadas com a doutrina trinitariana, e às vezes este anjo se identifica como sendo o próprio Deus, eles não vêem outra saída senão em afirmar que este Anjo é o próprio Cristo em uma forma pré-humana, como muitos seguem também esta tendência.

Inclusive acabaram por traduzir Anjo com mais ênfase para dar suporte às suas interpretações, quando anjo está em conexão com a palavra SENHOR. Porém como exposto acima, no original hebraico não há esta convenção de utilizar a palavra anjo nestes versos com a inicial A maiúscula.

É o mesmo caso da palavra “ESPÍRITO” – tanto em hebraico quanto no grego.

Os tradutores da bíblia convencionaram escrever Espírito de Deus com E maiúsculo e espírito do homem ou de outro ser que não sejam Deus e Cristo com e minúsculo, mas no original grego não é assim.

A palavra traduzida por espírito no grego é PNEUMA e RUACH (lê-se RUARR) no hebraico, todas utilizam a mesma forma de escrita, não há diferenças entre maiúsculas e minúsculas.

A passagem no original grego que mostra claramente esta igualdade é 1 Aos Coríntios 2:11, onde o espírito (pneuma) de Deus está escrito da mesma forma que espírito (pneuma) do homem. O fato de Espírito de Deus estar grafado com E MAIÚSCULO, influencia a mente do leitor para que ele pense que se trata de uma pessoa divina ( a 3º pessoa da trindade ).

O mesmo ocorre com Anjo do SENHOR, por Anjo estar grafado com A MAIÚSCULO, muitos leitores tendem a interpretar este anjo como sendo Jesus ( a 2º pessoa da trindade – ver notas explicativas acima).

Agora veja abaixo a tradução da palavra MALAK” em 4 versões diferentes da bíblia, que nesta passagem se refere ao Profeta Ageu.

1 - Então Ageu, o mensageiro do SENHOR, falou ao povo conforme a mensagem do SENHOR, dizendo: Eu sou convosco, diz o SENHOR.( ACF ).

2 - Entonces Haggeo, enviado de Jehová, habló por mandado de Jehová, al pueblo, diciendo: Yo soy con vosotros, dice Jehová. ( Reina Valera 1960 ).

3 - Ageu, enviado do Senhor, falou ao povo segundo o mandato que ele tinha recebido do Senhor: Estou convosco - oráculo do Senhor. ( Versão Católica ).

4 - Então, Ageu, o embaixador do SENHOR, falou ao povo, conforme a mensagem do SENHOR, dizendo: Eu {sou} convosco, diz o SENHOR. ( ARC 1995).

OBS.: NO RODAPÉ DESTA VERSÃO DIZ: OU mensageiro do SENHOR.

O profeta Ageu é Cristo? Por que não? Pois neste verso ele é chamado de Anjo ou mensageiro do SENHOR!!

Portanto como diz o dicionário VINE, estas passagens confirmam a posição importante de malak. Honras para o mensageiro equivalem a render respeito a quem o envia.

Sem dúvida esta é a interpretação coerente com todas estas passagens, inclusive as referentes a Gênesis 32:30, Juízes 6:22, Êxodo 33:20 e outras mais. Com relação à luta de Jacó, o livro do profeta Oséias cap. 12:4 afirma que Jacó lutou foi contra um anjo mesmo que no hebraico é malak (mensageiro) e prevaleceu, sendo um modelo a ser imitado quando alguém está em dificuldades ou precisa passar por alguma transformação do caráter.. O leitor acha mesmo que se Jacó tivesse lutado com Deus, O Pai, ele teria prevalecido?

Quando começarmos a entender os significados de algumas palavras em suas línguas originais como: Deus, espírito, anjo, significados estes que podem ser abrangentes ou restritos e se despojar de conceitos pré-definidos, como os conceitos de Ellen White, por exemplo, veremos estas e outras passagens de acordo com a bíblia somente.

LOGOS - "Verbo" ou "palavra?"

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. João 1:1

Todas as coisas foram feitas por ela [a palavra], não “por Ele”. Assim as versões em Inglês e português não teriam pressa para concluir, como faz a King James Version de 1611 (influenciada pela versão católica romana Reims, 1582 ) e seus seguidores, que a palavra era uma pessoa, o Filho, antes do nascimento de Jesus.

Se todas as coisas foram feitas por meio da “palavra”, com um “it” na versão em inglês, um significado bem diferente emerge. A palavra “não seria uma segunda pessoa existente ao lado de Deus, o Pai da eternidade”. O resultado é este: um dos principais alicerces dos sistemas tradicionais sobre os membros da Divindade seria removido.

Há mais a ser dito sobre essa frase inocente: No princípio era o Verbo. Não há qualquer justificação no original grego para a colocação de uma letra "V" (maiúscula) em “Verbo” e, portanto, convidando os leitores a pensar que se trata de uma pessoa. Isso é uma interpretação imposta sobre o texto, acrescentada ao que João escreveu. Mas foi isso que ele pretendia? A questão é: O que João e seus leitores entendem por “palavra” do grego “Logos”?

Obviamente há ecos de Gênesis 1:1 e versículos seguintes aqui: “No princípio, Deus criou os céus e a terra... e Deus disse: [usando a sua palavra]”, “Haja luz”.

Deus disse: significa que Deus pronunciou a Sua palavra, o meio de Sua atividade criadora, Sua dicção poderosa. Os Salmos 33:6 fornecem um comentário sobre o Gênesis:

Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus. E assim, em João 1:1 Deus manifestou sua intenção, a sua palavra, sua auto-expressão, revelando a criação.

Isaías 45:12,18 – Eu fiz a terra e criei nela o homem; Eu O fiz; As minhas mãos estenderam os céus e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens. Porque assim diz Yahvéh que tem criado os céus, O Deus que formou a terra e a fez; Ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada; Eu sou YAHVÈH e não há outro.

O próprio Jesus afirma categoricamente que O Criador é O Pai, seria uma ótima oportunidade para ensinar que Ele (Jesus) estava presente “pessoalmente” com Deus na criação, veja:

Marcos 10:6 – Porém desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. (Cf. Mat. 19:4/Ef. 3:9)

Mas absolutamente nada no texto, para além da letra maiúscula intrusiva em “Verbo” em nossas versões, transformando a palavra em um nome próprio, que nos fazem pensar que Deus estava em companhia de outra pessoa - O Filho. A palavra que Deus falou foi na verdade apenas “A PALAVRA DELE: [de] Deus”, a expressão de si mesmo.

No princípio era a palavra, isto é, a palavra de Deus. É evidente que João não disse que a palavra era uma PESSOA.

Claro que a palavra pode se tornar uma porta-voz, e o fez quando Deus se expressou em um Filho - Jesus, trazendo-o para a cena da história.

Hebreu 1:1 diz: Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho. A implicação é que Deus não falou através de um filho ÚNICO ANTES, mas SIM DEPOIS.

Existe uma importante distinção cronológica entre o tempo ANTES do Filho e o tempo DEPOIS do Filho. Houve um tempo em que o Filho ainda não era.

Seria um grave erro de interpretação, descartar o significado de “palavra” na matriz hebraica a partir do qual João escreveu e anexar a ela um significado que nunca teve - uma “pessoa”, um segundo membro de uma suposTrindade divina.

O SIGNIFICADO DE “palavra”

PALAVRA (Gr. logos) – (1) A expressão do pensamento; não o mero nome de um objeto: (a) encarnando uma concepção ou idéia (por exemplo, em Lc. 7:7; 1 Cor. 14:9,19); (b) Um dito ou afirmação. (c) Discurso, prática, dito de instrução. (DICIONÁRIO EXPOSITIVO DE VINE).

PALAVRA (Gr. Logos) - Do ato de falar. Palavra proferida a viva voz que expressa uma concepção ou idéia. O que alguém disse. Discurso, doutrina, ensino. (LÉXICO GREGO DE STRONG).

PALAVRA (Heb. Davar) - Ocorre cerca de 1455 vezes. Em contextos jurídicos, significa disputa (Êxodo 18:16, 19; 24:14), acusação, sentença, a alegação, transferência e disposição... [caso contrário o pedido], decreto, a conversa, o relatório, o texto de uma carta, letra de uma canção, promessa, anais de eventos, mandamento, plano (Gn 41:37; II Sam. 17:14, II Cr. 10:4; Ester 2:2; Sl. 64:5, 6; Isa. 8:10), a língua ... Dan. 9:25: decreto de um rei; [também:] coisa, assunto ou evento.

Um estudo sério da Bíblia exige que nós devemos entender o que PALAVRA significa no contexto do pensamento de João. Os comentadores têm reconhecido por muito tempo que João é completamente judaico em sua abordagem à teologia. Ele está mergulhado na Bíblia judaica.

A “Palavra” apareceu cerca de 1.450 vezes (mais o verbo "falar" cerca de 1.140 vezes) no hebraico bíblico conhecido tão bem por João e Jesus.

O significado padrão de "palavra" é discurso, promessa, comando. Nunca significou um ser pessoal - nunca “o Filho de Deus”. Nunca significou um porta-voz. Pelo contrário, a palavra significava o índice geral da mente - uma expressão, uma palavra. Existe uma vasta gama de significados para a “palavra” de acordo com uma fonte padrão. “Pessoa”, no entanto, não está entre esses significados.

A conclusão que parece surgir da análise de João 1:1-14 é que somente no verso 14 [a palavra se fez carne], que podemos começar a falar de um LOGOS PESSOAL. O texto usa muito bem uma linguagem “impessoal” – [se fez carne].

Antes do versículo 14 estamos no mesmo âmbito como falaram os pré-cristãos sobre a sabedoria e o logos, estamos tratando com PERSONIFICAÇÕES em lugar de pessoas, AÇÕES PERSONIFICADAS DE DEUS em lugar de um Ser Divino individual como tal.
O ponto está obscurecido pelo fato de que temos que traduzir LOGOS como ELE através do texto. Porém se traduzirmos LOGOS como “MANIFESTAÇÃO OU EXPRESSÃO DE DEUS” se fará mais evidente que o texto não necessariamente tem a intenção de que se pense no LOGOS dos versos 1 a 13 como um ser divino pessoal. Em outras palavras, o significado revolucionário do versículo 14 marca muito bem não só a transição no pensamento do texto da preexistência à encarnação, senão também a transição da personificação impessoal à pessoa real.

Que O Único Deus, O Pai, abençoe a todos. (COMENTEM).
BLOG: O fato de estar publicado no Blog, não quer dizer que compartilhamos do pensamento do autor. Esse é um assunto para ESTUDO e DEBATE.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A COMPULSÃO SISTEMÁTICA

“A Doação Sistemática não se deveria tornar Compulsão Sistemática. É a oferta voluntária que é aceitável a Deus. A verdadeira Beneficência Cristã brota do princípio do amor agradecido. Não pode existir amor a Cristo, sem amor correspondente para com aqueles por cuja redenção Ele veio ao mundo” Testemunhos Seletos – Volume 1, pág. 375.


Convenhamos, é necessário jactanciar-me desta declaração, simplesmente porque sua autoria é atribuída a Irmã White, e a partir disto, usá-la como um tacape, com a finalidade de calar a boca daqueles que discordam de minha visão sobre as finanças na causa de Deus, ou então, simplesmente, a minha vibrante alegria deve originar-se no fato de que os princípios delineados na afirmação acima se encontram integralmente de acordo com os ditames da Bíblia?

É maravilhoso quando confiamos inteiramente na palavra de Deus e não elevamos nenhum ser humano a categoria de “semideus”, mesmo que este tenha tido o privilégio de haver sido um instrumento da revelação da mensagem do verdadeiro Deus.

A Bíblia atribui-se a dupla função de uma faca de dois gumes, isto é, em nossa simplória avaliação significa que, apesar de ter se originado na fonte do bem, misericórdia e justiça, a palavra de Deus pode ser usada, tanto para a edificação, quanto para a destruição, logo compete a nós, crentes, termos certa familiaridade com os seus princípios e objetivos, e buscarmos de Deus o dom do discernimento, pois “Nem todo o que me diz Senhor, Senhor entrará no Reino dos céus,...” Mateus 7:21.

Um exemplo clássico de má utilização das Escrituras é “Malaquias 3:10”, principalmente pelos crentes da nova aliança, para os quais da mordomia que se praticava nos dias de Malaquias somente se aproveitam os princípios e não a forma de como era aplicada. Se aqueles que se utilizam deste versículo com a finalidade de persuadir as pessoas a abarrotarem os cofres de suas instituições religiosas, com o suado e honesto ganho salarial dos pobres trabalhadores, lembrassem de avaliar que nas providências de Deus preconizadas no verso 11 de Malaquias 3 “Por vossa causa repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos exércitos”, com certeza perceberiam, que tudo aqui está, exclusivamente, vinculado às pessoas proprietária de terras, pois se assim não o fosse Deus haveria de ter dito também: “Por vossa causa repreenderei os vossos patrões, para que não aviltem os vossos salários, todas as gratificações e horas extras vos sejam multiplicadas, e jamais experimentarás o desemprego“.

No contexto do capitulo 3 de Malaquias, o roubo era praticado por toda a nação, isto é, tanto os proprietários de terras em Canaã estavam se omitindo ao recolhimento de seus dízimos, quanto os levitas, os quais estavam administrando de forma fraudulenta, tudo aquilo que recebiam de alguns poucos produtores rurais.

Quem realmente estava sendo penalizado com aquela situação, senão, somente, as viúvas, os órfãos, os pobres e estrangeiros, os quais dependiam do fiel cumprimento das diretrizes preconizadas nas instruções Divinas dos dízimos e ofertas, se as mesmas fossem integralmente cumpridas pelos responsáveis pela administração financeira. Logo era destes desvalidos de quem todos estavam roubando, pelo que Deus tomando-lhes as dores, proferiu aquela inquietadora pergunta: Roubará o homem a Deus?


Heráclito Fernandes da Mota

domingo, 15 de novembro de 2009

FINANÇAS NA IASD - SEGUNDA PARTE

“Pode, acaso, associar-se Contigo o trono da iniquidade, o qual forja o mal, tendo uma lei por pretexto?” Salmos 94:20

Quando nos sentimos identificados com uma igreja que teve o privilégio das revelações que tiveram nossos pioneiros, é com profunda tristeza que temos que relatar um dos capítulos mais tristes e sombrios da historia financeira da IASD, no qual foram trocadas as orientações de Deus pela “sabedoria” humana.

Embora Deus não houvesse privado seu povo de pessoas que advertissem quanto as mudanças que se pretendiam fazer, entre tais advertências, destacamos o que Tiago White, escreveu na Edição de 9 de Abril de 1861 da Review and Herald, página 164, (Extraído do site: www. mensagensfinais.tripod.com): “Nós não desejamos que o sistema israelita de dízimos seja adotado como uma obrigação para os crentes da terceira mensagem angélica. Este sistema foi necessário ao plano de Deus para os sacerdotes levitas; mas a mensagem final clama por alguma coisa longe deste padrão”.

Mesmo sob os protesto dos fiéis servos do Senhor, ainda assim, aconteceu a mudança da mordomia que Deus houvera dada a seu povo através das revelações concedidas a Irmã Ellen White. Vejamos o seguinte trecho que provém de uma assembléia especial da Associação Geral realizada no inicio de 1876:

Então, foram feitas observações pelo irmão Canright sobre o assunto da Benevolência Sistemática. Tomando como base certos fatos bem determinados, ele mostrou que se todos correspondessem ao plano bíblico da B. S., o montante em nossas fileiras atingiria o total de U$150,000.00 anuais, em lugar de cerca de U$40,000.00 anuais...

O irmão Canright propôs as seguintes resoluções sobre o assunto da Benevolência Sistemática, que foram unanimemente adotadas pela assembléia e congregação:

Resolvido: Que cremos ser o dever de todos os nossos irmãos e irmãs, quer estejam ligados a igrejas quer vivam sós, em condições comuns, dedicar um décimo de toda a sua renda, de qualquer fonte, à Causa de Deus. E mais:

Resolvido: Que chamemos a atenção de todos os nossos pastores para o seu dever , nesta importante questão, de apresentá-la, clara e fielmente, a todos os seus irmãos, instando com eles para que correspondam aos requisitos do Senhor neste assunto.

Proposto e aprovado que o presidente designe uma comissão de três pessoas, sendo ele mesmo um dos componentes dessa comissão, para preparar um panfleto sobre o assunto da benevolência sistemática. O presidente designou D. M. Canright e U. Smith para atuarem junto com ele nessa comissão. –“Minutes of the Special Session of the General Conference,” Review and Herald, 6 de abril de 1876, 108 (Parousia ano 2, N.º 2 pág. 16)

Rapazinho muito “vivo” esse irmão Canright, foi logo apresentando números, e não um “assim diz o Senhor”, até por que não iria encontrar nenhum respaldo na Palavra de Deus para embasar suas pretensões de extorquir a boa vontade de um povo que, naquele tempo, era bastante carente em seu fervor e idealismo missionário.

Muito ao contrario do que diz o apostolo Paulo em 2 Corintios 9:7 “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”. Logo é a própria Escritura que nos mostra que a necessidade jamais foi o principio bíblico que determinasse as diretrizes da mordomia cristã, mas o amor do doador, e a abnegação dos que se empenham na sagrada responsabilidade da pregação do evangelho, é que se constituem no ideal das finanças da igreja de Deus, e neste aspecto, digno é o exemplo do apostolo Paulo, o qual dedicava parte de seu tempo ao serviço de fabricar tendas para que não fosse um peso aos seus subvencionadores.

As idéias apresentadas pelo Canright constituem-se, até hoje, no método utilizado pela nossa liderança, isto é, apresentar números que forjem uma suposta necessidade financeira a fim de sensibilizarem os irmãos a contribuírem cada vez mais, e contrariando a palavra de Deus, pretendem mobilizar nossos corações pela suposta necessidade e não pelo amor. Por outro lado é sabido que o equilíbrio, e o êxito financeiro de qualquer instituição seja religiosa ou não, também se consegue através da redução de gastos, despesas ou custos, e não somente pelo aumento das receitas.

O PLANO DE DEUS ADULTERADO EM UM PANFLETO DE 1878

De acordo com o voto da assembléia, o plano “aperfeiçoado” foi exposto aos crentes num panfleto que, significativamente, levava o titulo de “Benevolência Sistemática” ou o “Plano Bíblico de Sustentar o Ministério”.

Lemos o seguinte na declaração introdutória do panfleto: O assunto da benevolência sistemática está sob consideração prática, pelos adventistas do sétimo dia, por um período de vinte anos ou mais. E não foram julgadas necessárias modificações substanciais do sistema adotado antes, até dois anos atrás. As razões para estas modificações são apresentadas nas seguintes páginas que se seguem.

“Quanto devo dar para o sustento do evangelho?” Depois de examinar cuidadosamente o assunto sob todos os aspecto, respondemos: “O dízimo de toda a nossa renda.”.

Isso não significa um décimo de nosso aumento patrimonial anual, depois de ser pago o custo do alimento e vestuário e de outras despesas, mas que nove partes de nossa renda devem cobrir todas essas despesas, ao passo que o dízimo de nossa renda é do Senhor, para ser sagradamente dedicado para o sustento do ministério. Considerando o plano de nos comprometer-nos a dar anualmente uma importância equivalente a um por cento de nossas propriedades defeituoso em vários aspectos:

Não é dado o dízimo de nossa renda. - Temos a convicção de que nosso povo tem roubado de Deus mais da metade dos dízimos que são Seus, ao agir de acordo com o plano imperfeito de pagar á B.S. apenas a importância de um por cento ao ano sobre o valor de suas propriedades.
As palavras de Paulo no tocante a este assunto - “conforme a sua prosperidade” – estão em estrita harmonia com o sistema no Antigo Testamento, que reivindica um décimo de todas as rendas do povo do Senhor como Seu. Consideramos o seguinte compromisso apropriado e bíblico para ser assumido por todo o nosso povo

Prometemos solenemente, diante de Deus e uns dos outros, pagar conscienciosamente, ao tesoureiro da Benevolência Sistemática, o dízimo de toda a nossa renda, para ser guardado, quando recebido, e pago no primeiro Domingo de abril, no primeiro Domingo de julho e no primeiro Domingo de outubro.

Pelo plano defeituoso, os que tinham pequena ou nenhuma propriedade, tendo no entanto considerável renda, em alguns casos roubavam o Senhor em quase todos os dízimos de suas rendas reais. Pelo plano bíblico, um dólar de cada dez que são ganhos é assegurado para a Causa do Senhor. Só isso fará uma diferença de muitos milhares de dólares a serem lançados no tesouro do Senhor, para o sustento da Causa de Deus.

E não podemos ver por que razão as nossas instituições como as casas publicadoras, escolas, sanatórios e associações locais não devam colocar no tesouro do Senhor o dízimo de toda a sua renda. Elas são devedoras ao Senhor e Seus servos por sua existência e prosperidade. Como recebem amparo da Associação Geral, seus dízimos devem ser colocados na tesouraria da Associação Geral. A quantia anual a ser coletada, só de nossas instituições em Battle Creek, não seria inferior a 4.000 dólares, certamente uma quantia considerável a ser lançada numa tesouraria que não somente está vazia, mas na realidade, em dívida. E se nossas associações locais também pagarem o dízimo de sua renda a tesouraria da Associação Geral será suprida uma necessidade que há muito tempo vem sendo notada. - Declaração preparada pela comissão designada na Assembléia da Associação Geral, 2-13/10/1878, formada pelas seguintes pessoas: Tiago White, D. M Canright, S. N. Haskell, J. N. Andrews, e Urias Smith, sob o título “Systematic Benevolence; or the Bible Plan of Supporting the Ministry” (Parousia ano 2, N.º 2 pág. 16/17)

“De acordo com o voto da assembléia, o plano “aperfeiçoado” foi exposto aos crentes num panfleto” Observem que estas palavras referem-se ao Plano da Benevolência Sistemática, o qual como se acreditava era uma verdade inspirada, pelo que cremos a mesma jamais poderia ser aperfeiçoada, pois ao meu ver, qualquer melhoria ou reforma de uma verdade, implica em alterações ou perda no seu conteúdo, e se realmente era uma verdade inspirada, o que nos parece possível é que a mesma fosse considerada por um ângulo antes não percebido, ou que a mesma viesse a ter uma intensidade maior de sua luz, mas de maneira alguma se poderia “aperfeiçoar” aquilo que se originou nas orientações de um Deus que jamais erra, o qual é a fonte da perfeição , e a origem de todo o dom prefeito.

“Quanto devo dar para o sustento do evangelho?” Na realidade, parece-nos que o que ele desejaria saber era até quanto se podia arrancar de cada membro, já que ao contrário de suas pretensões, a bíblia nos ensina que quando é o amor que nos move não há limite para as nossas contribuições. Por outro lado, esta é uma pergunta que só pode ser respondida por cada um e diretamente a Deus, pois ao sermos tocado pelo Espírito de Deus nossa resposta será ”segundo propuser no seu coração”.

Temos a convicção de que nosso povo tem roubado de Deus mais da metade dos dízimos que são Seus, ao agir de acordo com o plano imperfeito de pagar á B.S. apenas a importância de um por cento ao ano sobre o valor de suas propriedades. É surpreendente a maneira como o Canright deprecia um plano que segundo a Irmã White, havia sido de inspiração Divina “Nosso Pai Celeste não instituiu o plano da benevolência sistemática com o intuito de enriquecer-se, mas para que o mesmo fosse uma grande benção ao homem. Viu que o referido sistema era exatamente o que o homem necessitava” Testemunhos Seletos Volume I, pagina. 385. Isto nos leva a crê que, ou ele se achava mais inspirado que ela, ou não dava a mínima importância ao que ela dizia.

“A quantia anual a ser coletada, só de nossas instituições em Battle Creek, não seria inferior a 4.000 dólares”. Temos que reconhecer que o Canright era um grande especialista em números, pois sempre aparece com os objetivos quantificados em importância previamente estabelecidas. Ao tempo em que vemos que a sua “fome” pelo vil metal não poupava nem as instituições sociais da Igreja.

Infelizmente aqueles que continuam seguindo as normas atuais da IASD, quanto a sua participação financeira, estão seguindo orientações humanas, em vez de obedecerem a Deus. É como Jesus disse em Sua Palavra: “E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição”. Marcos 7:9

domingo, 8 de novembro de 2009

O Ecumenismo e o Evangelho Eterno

O Ecumenismo (União das Igrejas) favorece a pregação das 3 mensagens angélicas (Apocalipse 14)? SIM ou NÃO?

Você pode ler o artigo traduzido para o PORTUGUÊS através do google:
Bereanos PB

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

FINANÇAS NA IASD - PRIMEIRA PARTE


“Nosso Pai Celeste não instituiu o plano da benevolência sistemática com o intuito de enriquecer-se, mas para que o mesmo fosse uma grande benção ao homem. Viu que o referido sistema era exatamente o que o homem necessitava” Testemunhos Seletos Vol. I, pág. 385.

Pelo que pudemos extrair dos artigos elaborados pelos eminentes pastores e pesquisadores ASD, e explanados na Revista PAROUSIA Ano 2. N. º 2-II Semestre 2001, embora a intenção dos ilustríssimos pesquisadores fosse, de alguma forma, induzir-nos a crermos que o dizimo sempre foi uma pratica unânime e pacífica, desde o principio da história da IASD, ficou-nos bastante evidente que a tentativa do estabelecimento de um plano financeiro na IASD, não foi algo pacífico no seio da membresia da Igreja.

Embora, segundo se cria, houvesse Deus, através da Irmã Ellen G. White, providenciado um plano, que foi denominado de Benevolência Sistemática, diga-se de passagem, pautado nos eternos princípios bíblicos de mordomia, o mesmo se constituía em um plano desprovido de qualquer ambição de se criar uma “casta dominante de privilegiados”, a qual, uma vez estabelecida, jamais se satisfaria com os benefícios que lhes forem atribuídos, e pouco se importariam com a situação financeira da membresia.

Pelo artigo denominado de “Destaque do Começo do Sistema do Dízimo na IASD”, e atribuído à autoria do Ex-Diretor do Patrimônio Literário Ellen G. White – ARTHUR L. WHITE, compreendemos que a principio a amada IASD funcionou sem nenhum plano financeiro, oficialmente reconhecido pela Conferência Geral, até o ano de 1859, sendo que neste mesmo ano, no mês de janeiro, em uma reunião em Battle Creek, recomendou-se o seguinte plano:

1. Que cada irmão, dos dezoito aos sessenta anos de idade, ponha de parte, no primeiro dia de cada semana, de cinco a vinte e cinco centavos de dólar.
2. Que cada irmã, dos dezoito aos sessenta anos de idade, ponha de parte, no primeiro dia de cada semana, de dois a dez centavos de dólar.
3. Além disso, que cada irmão e cada irmã ponha de parte, no primeiro dia de cada semana, de um a cinco centavos para cada cem dólares de propriedade(s) que possuem.


As mais baixas quantias estipuladas são tão pequenas que aqueles que se encontram nas circunstâncias mais precárias (com mui poucas exceções de algumas viúvas, doentes e pessoas idosas) poderão pôr este plano em prática; ao passo que os que estão em melhores condições poderão desempenhar a sua mordomia, no temor de Deus, dando desde as menores até às mais altas quantias estipuladas, ou mesmo mais, como acharem ser o seu dever.

Observe-se que as instruções foram carinhosamente chamadas de “Benevolência Sistemática”, as quais, mesmo constituídas de regras simples, eram em sua aplicabilidade, perfeitamente compatível com os mais diversos níveis econômicos da membresia, e apesar de haver sido estabelecido em valores monetários pré-definidos, os mesmos eram, e ainda seriam, em nossos dias, perfeitamente suportáveis com a capacidade contributiva da maioria de nossa membresia mundial.

Avaliando-se sua eficácia, no contexto econômico de nosso país e em nossos dias, vemos que para os pobres representaria uma contribuição semanal de R$0,06 a R$0,30; para os membros da classe a média o valor do desembolso semanal seria de R$0,15 a R$0,75; enquanto que para os possuidores de bens, sua contribuição semanal seria de R$0,03 a R$0,15 por cada R$200,00 de propriedades que possuíssem.(valores aproximados ao câmbio de hoje).

O Plano contemplava um antigo principio bíblico da mordomia, isto é, o do respeito às condições econômicas de cada pessoa, e conseqüentemente quem podia mais, seria chamado a contribuir com mais, ou seja, na Benevolência Sistemática, os possuidores de bens de capital, isto é, aqueles bens que geram rendas, seriam convocados a participar com um pouquinho mais, guardando-se a proporcionalidade com as bênçãos recebidas.

Há de se destacar, também, a peculiaridade contida na flexibilização estabelecida entre os limites mínimos e máximos, a qual contemplava um outro principio, isto é o da liberdade do mordomo, uma vez que se deixava ao livre-arbítrio de cada contribuinte a escolha “segundo se propusesse em seu coração”.

Por outro lado o plano ainda definia de forma clara que, em determinadas circunstâncias sociais, poderia existir pessoas que, segundo sua condição econômica, não manifestasse capacidade para participar do grande mutirão financeiro da Causa do Senhor, pelo que conforme as diretrizes do plano, tais pessoas estariam excluídas da obrigatoriedade de participar (com mui poucas exceções de algumas viúvas, doentes e pessoas idosas).

Observe-se, também, que os pioneiros do movimento adventista, segundo se acreditava, tiveram a divina orientação de estabelecerem um plano financeiro que embora, a princípio, não contivesse de forma clara uma definição completa sobre em que se aplicaria o resultado de sua arrecadação, até por que naquele momento da historia, a IASD era um movimento no qual não havia, ainda, a centralização de sua liderança, e cada comunidade, ou igreja local decidia por si mesma quanto às questões financeiras, isto é seu modelo de governo eclesiástico era o congregacionalismo, mas, certamente, não agredia os ditames da mordomia estabelecia na bíblia.

Parece-nos que quanto à aplicação dos recursos oriundos deste plano, prevalecia o que fosse determinado conforme a vontade da igreja local, o que nos leva a crer que os irmãos, daquela época, seguiam o modelo federativo, tão bem apreciado na estrutura política dos EUA, onde as reiteradas práticas locais, com o tempo, tornavam-se normas gerais para toda a irmandade, e até então a Conferência Geral não havia atentado para a necessidade de se definir regras claras que determinassem em que seriam investidos os recursos financeiros oriundos da Benevolência Sistemática.

Mesmo assim, isto é, em sua forma embrionária, e enquanto funcionou de 1859 a 1876, o plano contemplava alguns dos princípios da mordomia bíblica estabelecidos, tanto no velho quanto no novo testamento, entre os quais destacamos: a)-Compromisso com Deus; b)-Capacidade contributiva do participante; c)-Liberdade do mordomo; d)-a alegria de participar.

O que nos leva a crer que se os pioneiros houvessem progredido em todas as orientações da Palavra de Deus, e não tivessem seguido os planos humanos, como a historia nos mostrará, (aguardem o próximo tópico sobre as mudanças efetuadas pelo irmão Canright) com absoluta certeza o plano da “Benevolência Sistemática” teria rigorosamente contemplado os demais princípios da mordomia bíblica tais como: a)-Voto de pobreza; b)-Salário pelos serviços religiosos prestados;sem privilegiar a classe dominante c)-Prestação de contas; d)-Equidade entre Sacerdote e Levitas; e)-O cuidado com os necessitados.

Continuando na avaliação do plano da “Benevolência Sistemática” percebemos as profundas diferenças com a atual prática financeira da IASD, entre tais diferenças destacamos as seguintes:

1 – A faculdade que tem o próprio contribuinte de escolher entre o limite mínimo e máximo estabelecidos; enquanto no modelo em vigência exige-se de forma autoritária um único percentual para pobres e ricos;

2 –A possibilidade de algumas pessoas serem dispensadas de contribuírem, enquanto que no sistema atual, não há exceção, e exige-se que velhos, viúvas, doentes, etc., os quais são “doutrinados” a deixarem de comprar alimentos ou remédios, mas jamais deixarem de pagar o “dízimo”;

3 – Os membros autônomos ou assalariados tinham sua participação financeira pré-definidas, de tal modo que ficavam totalmente desvinculadas de seus ganhos mensais; no sistema atual não se respeita este limite, e, tributa-se de forma “selvagem” e desumano o pobre e minguado salário do trabalhador;

4 – Os possuidores de bens materiais (propriedades) são convidados a participar com uma contribuição vinculada as bênçãos materiais recebidas, bem ao estilo bíblico, no entanto preserva-se à vontade de escolher entre um valor mínimo ou máximo, ou além disto, pode-se estabelecer, para si, um limite superior ao máximo definido no plano, se assim o desejar. Nas regras atuais os poderosos economicamente se limitam somente a 10% daquilo que eles próprios atribuem como renda, o que na maioria dos casos, representa uma ínfima contribuição do muito que lhes sobram.

Pelas primárias avaliações acima efetuadas, não se pode, de nenhuma forma, discordar quando a irmã White diz que o referido plano não seria um “peso” para ninguém, bem como que sua instituição não teria como finalidade “enriquecer” a Deus, e muito menos a classe dominante, também cremos que não há duvida de que sua origem era Divina, uma vez que pelo crivo bíblico aqui avaliado o plano de nenhuma forma viola os princípios da Palavra de Deus.

“Nosso Pai Celeste não instituiu o plano da benevolência sistemática com o intuito de enriquecer-se, mas para que o mesmo fosse uma grande benção ao homem. Viu que o referido sistema era exatamente o que o homem necessitava” Testemunhos Seletos Vol. I, pág. 385.

“O plano da doação sistemática não pesa muito em ninguém”. Testemunhos Seletos Vol I pág. 378.



terça-feira, 20 de outubro de 2009

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A TRINDADE E ASSUNTOS RELACIONADOS

Prezados Bereanos(Estudantes da Palavra),



Pedimos aos participantes que doravante direcionem todos os questionamentos sobre a TRINDADE E ASSUNTOS RELACIONADOS para este tópico o qual será, sempre que julgarmos necessário, deslocado para o topo do BLOG.



Fraternalmente,



Heráclito Fernandes da Mota

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

CONVERSÕES AO CATOLICISMO




"Este é o lugar, onde minha fé me levou" . Ex-pastor da IASD David Pendleton.

O ex-deputado estadual e ex-pastor Adventista do Sétimo Dia, foi recebido na igreja católica na Vigília Pascal...

Um fenômeno muito interessante está acontecendo nos Estados Unidos; uma grande quantidade de pastores protestantes têm se convertido ao Catolicismo depois de perceberem que a Igreja Católica é a verdadeira Igreja em Jesus Cristo, fundada sobre Pedro e os Apóstolos.

"Leigos católicos deixando a igreja, ministros protestantes se juntando a igreja. O que está acontecendo?" Pergunta o padre Tobin.


Bereanos PB