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sábado, 26 de fevereiro de 2011

CRER OU NÃO CRER, EIS A QUESTÃO!

Desde criança fui católico. Confesso que não era um freqüentador assíduo da igreja, mas sempre que podia estava lá. Participei de algumas procissões e rezei várias vezes prostrado as imagens de escultura.

Quando comecei a estudar a Bíblia com um amigo e futuro irmão, descobri alguns ensinamentos que antes não conhecia. Isso tudo pra mim, foi um grande choque: Sábado ou Domingo, Mortalidade ou Imortalidade da Alma, Escutar uma Missa ou Participar de um Sermão, etc.

Com 28 anos, me batizei, nessa nova igreja e me deparei com mais ensinos e um novo mundo em minha vida estava fazendo parte. Costumes, regras, comportamentos, ensinos, tudo era diferente. Mas mesmo assim, fiz parte por 10 anos e agradeço muito a Deus por ter ele me tirado das trevas para Sua maravilhosa Luz.

Quando descobri que minha igreja, a qual eu fazia parte, não cria em uma Trindade no passado, isso foi outro choque para mim. A pergunta que martelava a minha cabeça era:

Crer ou não crer, eis a questão! E que grande questão. Mas a questão maior não está em simplesmente crer, mas em professar aquilo que cremos. Quando professamos uma crença diferente daquela que a igreja a qual pertencemos crê, geralmente não somos bem vistos. Por exemplo, se professarmos que cremos em uma Trindade, estamos em paz com a igreja, o que não acontece quando professamos quando não cremos.

Muitos irmãos sinceros se encontram nesse dilema, porém isso não é um fato recente, mesmo nos dias de Cristo, muitos passaram por semelhante “problema”. Vejamos o que João 12:42 nos diz:

“Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele, mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga...”

Expulsos da sinagoga ou da igreja, esse era e é o medo de muitos irmãos. Não estamos aqui para julgar os procedimentos de A ou B. Deus tem a sua própria maneira de trabalhar. Para uns é chegada a hora, para outros ela ainda está no futuro, porém um dia todos nós iremos professar o que cremos.

No verso 43, é dito que essas autoridades infelizmente, “amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus”.

Jesus certa vez, advertiu aos discípulos: “vos expulsarão das sinagogas”. Mas por que os judeus iriam fazer isso? Não eram todos os discípulos judeus? Povo do seu próprio povo? Como poderia um povo expulsar o seu próprio povo?

O verso 3 nos responde por que os judeus fariam isso: “porque não conhecem o PAI, nem a MIM” disse Cristo. João 16:2-3.

Aqui podemos ver uma diferença entre as autoridades religiosas e os discípulos: Muitos do primeiro grupo cria que Jesus era o Cristo (o Messias), mas não confessavam com medo deles mesmos serem expulsos e não serem bem vistos por seus companheiros, enquanto que o segundo grupo cria que Jesus era o Messias, e com a força que o espírito de Deus lhes deu, confessaram e foram expulsos, nascendo assim o cristianismo.

Nas palavras de Cristo, encontramos o que é de mais relevante na vida cristã: CONHECER o Pai e o Filho. Esse foi um desejo de Jesus em sua oração ao Seu Pai:

“E a vida eterna é esta: que todos conheçam a ti, que és o único Deus verdadeiro; e conheçam também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo.” João 17:3 (BLH)

Portanto, meu amado irmão, esta é a vida eterna. Com certeza levaremos toda uma vida eterna para conhecermos o Pai e o Filho, mas hoje, mesmo vivendo em um mundo de pecado, devemos “conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor” Oséias 6:3.

Em qual dos grupos é mais conveniente estarmos? Naquele grupo que crê, mas não confessa, porém está em paz com a igreja? Ou naquele grupo que crê, confessa e é expulso? Claro que no primeiro grupo, mas lembre-se:

“Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem... Regozijai-vos e exultais, porque é grande o vosso galardão nos céus...” Mateus 5:11-12.

Deus nos abençoe.

João Carvalho.

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