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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Quatro Mitos da Mordomia Equivocada

“Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes”. Atos 4:34

Foi na IASD que aprendi, teoricamente, que mordomia é salvar! Mas é na igreja cristã dos primeiros séculos que verificamos, maravilhados, a prática diária de uma mordomia que não somente promovia a salvação como também possibilitava a igreja de ser um instrumento de transformação da realidade sócio-econômica da comunidade de crentes.

O mais interessante é que do livro de Atos dos Apóstolos até ao Apocalipse, não encontramos nenhuma instrução ou prática da mordomia do Velho Testamento, não porque as antigas instruções financeiras dadas ao povo de Israel fossem imperfeitas ou não fossem divinamente inspiradas, mas tão somente porque as condições da Igreja a constitue de características e conjuntura sociais bastantes diferentes.

Em termos de mordomia como o instrumento idealizado por Deus para gerir as finanças de seu povo ou igreja, nós construímos muitos mitos nestes poucos anos de existência, e entre eles iremos enumerar apenas quatro:

O MITO DOS MODERNOS SACERDOTES/LEVITAS – Erroneamente queremos atribuir aos nossos pastores os direitos que possuíam os descendentes da tribo de Levi, no entanto esquecemos que os Levitas ao serem escolhidos por Deus para uma função religiosa especifica, foram destituídos de herança, o que não ocorreu com as demais tribos, isto é, hoje nossos pastores e líderes teriam que abdicares de privilegios e fazerem voto de absoluta pobreza.

O MITO DA DEDICAÇÃO EXCLUSIVA – Alguns tem por norma impedir os pastores de exercerem quaisquer outras atividades econômica para sua sobrevivência. Tendo este mito como verdadeiro teríamos de concluir que o Apóstolo Paulo, hoje, jamais seria um pastor, pois, como lide e evangelista da Igreja Apostólica, além de se ocupar com a pregação do evangelho, ele fabricava tendas para conseguir meios de sobrevivência, e não ser um parasita da religião.
O MITO DA SUPREMACIA NA COMPETÊNCIA – A maioria das organizações evangélicas não aceita os melhores profissionais, reconhecidamente da mesma fé, caso os mesmos não possuam graduação no teológico, isto é, qualquer cargo administrativo somente pode ser ocupado por pastores.

O MITO DA CENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA – O total de todos os dízimos e ofertas, arrecadados, acabam abarrotando os cofres da Sede da Instituição Religiosa, quando não vão parar nas contas particulares de seus líderes.

Diante deste quadro é fácil compreender a existência do corporativismo, nepotismo e demais injustiças, e aqueles que defendem a doutrina dos dízimos, como ainda valida, ou fazem por ignorância, ou tem algum parente que usufrui os privilégios oferecidos por tal sistema.

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